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Mandetta rejeita demissão de secretário de Vigilância

Ministro da Saúde disse que todos sairão juntos da pasta

15 abr 2020 - 17h35
(atualizado às 18h51)
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, rejeitou na tarde desta quarta-feira (15) o pedido de demissão do secretário de Vigilância da pasta, Wanderson Kleber de Oliveira.

Wanderson Oliveira pediu demissão do cargo por conta da pressão que o ministro Mandetta vem sofrendo
Wanderson Oliveira pediu demissão do cargo por conta da pressão que o ministro Mandetta vem sofrendo
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Ansa - Brasil

O anúncio foi feito durante coletiva após reunião do ministro com deputados da comissão externa que debate a emergência do novo coronavírus. Segundo o ministro da Saúde, o pedido de demissão de Oliveira não foi aceito por ele e nem pelo secretário-executivo da Saúde, João Gabbardo.

"Estamos aqui, eu, o Wanderson e o Gabbardo. E hoje não é diferente. Estamos aqui. Entramos no Ministério juntos, estamos no Ministério juntos e sairemos do Ministério juntos", afirmou o ministro.

Mais cedo, Oliveira chegou a anunciar que iria atuar na função apenas até esta sexta-feira (17). Ele é considerado o braço direito de Mandetta e é responsável por fazer a gestão da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) entre o governo federal e as secretarias de Saúde de todos os estados brasileiros.

"Hoje teve ruído por causa do Wanderson, que ele falou que ia sair e isso chegou lá para mim e disse que não aceito. O Wanderson está aqui, acabou esse assunto e nós vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde. Por isso fiz questão de vir até aqui na coletiva de hoje", acrescentou Mandetta.

Apesar de ter rejeitado o pedido de demissão, Mandetta reafirmou mais cedo, durante reunião, que deve sair do cargo, embora tenha dito não saber quando e nem que será seu substituto.

Desde que a pandemia começou a se propagar pelo país, o ministro da Saúde ganhou um status de aprovação nacional por conta de sua gestão.

No entanto, por seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), ele tem batido de frente com o presidente Jair Bolsonaro, que minimiza a dimensão do efeito devastador da doença, já visto em outros países do mundo. Por diversas vezes, inclusive, o mandatário afirmou que iria demitir o ministro.

Ansa - Brasil   
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