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Lei proíbe frentistas de encher tanques "até a boca" no RJ

Estudos indicam que o tanque de combustível completamente cheio libera benzeno, substância encontrada na gasolina e considerada cancerígena

22 jan 2015 - 21h09
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Un trabajador llena un automóbil con combustible en una estación gasolinera en Sao Paulo. Imagen de archivo, 22 agosto, 2013. El Gobierno de Brasil anunciará a principios de febrero un mayor porcentaje del etanol requerido en la mezcla con gasolina, dijo el jueves la ministra de Agricultura, Katia Abreu, en un intento por impulsar la industria de la caña de azúcar.
Un trabajador llena un automóbil con combustible en una estación gasolinera en Sao Paulo. Imagen de archivo, 22 agosto, 2013. El Gobierno de Brasil anunciará a principios de febrero un mayor porcentaje del etanol requerido en la mezcla con gasolina, dijo el jueves la ministra de Agricultura, Katia Abreu, en un intento por impulsar la industria de la caña de azúcar.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

Os frentistas do Rio de Janeiro não podem mais abastecer qualquer veículos além do travamento automático da bomba. De acordo com a Lei 6.964/14, que entrou ontem (21) em vigor no estado, quem descumprir está sujeito a multa de cinco mil Ufirs (R$ 13.559 mil). Se houver reincidência, o valor será dobrado, alcançando R$ 27.119 mil.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), Eusébio Pinto Neto, vários estados estão preparando legislação semelhante para a proibição, que era uma reivindicação antiga da categoria. A lei do Rio é de autoria do deputado Paulo Ramos (Psol).

Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que o tanque de combustível completamente cheio libera benzeno, substância encontrada na gasolina e considerada cancerígena. “Faltando de cinco a seis litros para encher o tanque, o travamento dispara e o cliente, normalmente, pede para o frentista encher até a boca. O atendente fica com o rosto próximo ao tanque, o que aumenta em 20 vezes a possibilidade de contaminação", informou o presidente do sindicato.

Combustíveis podem sofrer novo aumento de 7,5% nos próximos meses:

Eusébio Pinto Neto disse que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o sindicato realizam pesquisas para identificar os riscos do benzeno para saúde do trabalhador, a quantidade de empregados contaminados e o número de mortes pelo efeito do benzeno. Explicou que, em alguns casos, é difícil identificar frentistas contaminados, porque eles não revelam a doença com medo de perder o emprego.

Segundo ele, o maior problema é que o Sistema Único de Saúde (SUS) não reconhece a doença e, por isso, o tratamento não pode ser feito na rede pública.

“Temos dificuldade, porque, se divulgamos, o trabalhador perde o emprego e não é amparado pelo sistema público de saúde. Estamos lutando por isso na Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro)”, concluiu.

Agência Brasil Agência Brasil
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