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Governador do Tocantins é afastado em operação sobre desvio de recursos da Covid-19, dizem fontes da PF

3 set 2025 - 09h31
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O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), foi afastado por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em uma operação deflagrada nesta quarta-feira pela Polícia Federal que investiga desvio de recursos da época da Covid-19, informaram à Reuters duas fontes da corporação.

Em comunicado, a PF afirmou, sem citar o governador, que as investigações apontam "fortes indícios de um esquema de desvio de recursos públicos entre os anos de 2020 e 2021, período em que os investigados teriam se aproveitado do estado de emergência em saúde pública e assistência social para fraudar contratos de fornecimento de cestas básicas".

Segundo a corporação, mais de 200 policiais federais estão cumprindo 51 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, com o objetivo de reunir novos elementos sobre o uso de emendas parlamentares e o recebimento de vantagens indevidas por agentes públicos e políticos.

As apurações mostraram que foram pagos mais de R$97 milhões em contratos para fornecimento de cestas básicas e frangos congelados, com prejuízo estimado superior a R$73 milhões aos cofres públicos. Os valores desviados teriam sido ocultados por meio da construção de empreendimentos de luxo, compra de gado e pagamento de despesas pessoais dos envolvidos, disse a nota.

Em nota, o governador do Tocantins disse receber a decisão do STJ de afastá-lo com "respeito às instituições", mas disse tratar-se de "medida precipitada", tomada enquanto as investigações ainda estão em andamento, sem conclusão definitiva.

"É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2020 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesa", afirmou Barbosa.

"Reforço que, por minha determinação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Controladoria-Geral do Estado (CGE) instauraram auditoria sobre os contratos mencionados e encaminharam integralmente as informações às autoridades competentes. Além dessa providência já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de governador do Tocantins, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça."

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