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Cubanos do terceiro ciclo do Mais Médicos começam a chegar nesta terça

28 jan 2014 - 22h55
(atualizado às 23h01)
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O primeiro grupo de médicos cubanos do terceiro ciclo do Programa Mais Médicos desembarca na noite desta terça-feira em Fortaleza, de acordo com o Ministério da Saúde. No total, 2 mil médicos cubanos começam a chegar a partir de hoje em Fortaleza, Brasília e São Paulo. Nas três capitais, os médicos cursam o módulo de acolhimento e avaliação do programa antes de serem encaminhados aos municípios onde vão trabalhar. A previsão é que eles comecem a atuar em março.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanha a presidente Dilma Rousseff em viagem a Cuba e se reuniu ontem com os médicos cubanos que embarcam para o Brasil e para essa etapa do Mais Médicos.

Os cubanos vêm ao País por meio do acordo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Eles são chamados para preencher as vagas não ocupadas por candidatos brasileiros e demais estrangeiros.

Ainda não está definido o local de atuação desses médicos. A distribuição ocorrerá após o encerramento do prazo que os profissionais brasileiros têm para decidir se querem migrar do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) para o Mais Médicos.

Além dos cubanos, o terceiro ciclo do Mais Médicos terá 891 médicos selecionados por meio de inscrições individuais. Atualmente, em todo o País, 6.658 profissionais estão atuando pelo Mais Médicos em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas, de acordo com o Ministério da Saúde. A meta do governo é preencher 13 mil postos até o fim de março.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Agência Brasil Agência Brasil
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