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Novo ciclo do Mais Médicos terá 2 mil médicos cubanos

Nova fase do programa terá 2.891 profissionais. Cubanos começam a chegar ao Brasil na próxima semana

24 jan 2014 - 22h26
(atualizado às 22h30)
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O terceiro ciclo do programa Mais Médicos, do governo federal, terá 2 mil médicos cubanos, do total de 2.891 profissionais que farão parte desta nova fase do programa. Os cubanos, chamados para preencher as vagas não ocupadas por candidatos brasileiros e outros estrangeiros, começarão a chegar ao Brasil na próxima semana, provenientes da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). 

Segundo o Ministério da Saúde, os 2 mil médicos cubanos desembarcam no Brasil a partir de terça-feira (28) em Brasília, Fortaleza e São Paulo, onde vão cursar o módulo de acolhimento e avaliação do programa. A previsão é que esses profissionais comecem a atuar nos municípios em março, junto com os demais estrangeiros participantes do terceiro ciclo.

De acordo com a pasta, 6.658 profissionais atuam pelo Mais Médicos em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas de todo o País. A meta do governo é preencher 13 mil postos até o fim de março.

Ainda não está definido o local de atuação dos 2 mil médicos cubanos que chegam ao País na próxima semana. A distribuição só ocorrerá após o encerramento do prazo que os profissionais brasileiros têm para decidir se querem migrar do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) para o Mais Médicos.

Os 891 profissionais da seleção individual que tiveram sua participação homologada pelo Ministério da Saúde estão distribuídos em 412 cidades e oito Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). São 423 participantes com registro profissional ou diploma revalidado no Brasil e 468 com registro profissional de outros países.

O maior número de profissionais vai atuar no Nordeste (274 profissionais), seguido do Sudeste (230), Sul (178), Norte (123) e Centro-Oeste (86). Os brasileiros começarão a atuar no dia 3 de fevereiro e os estrangeiros no dia 5 de março.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Terra
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