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Vereador do Recife denuncia UFPE por reserva de vagas de Medicina para integrantes do MST

O vereador do Recife, Thiago Medina (PL), informou nesta semana que irá protocolar uma denúncia contra a universidade, alegando que a medida viola o princípio da isonomia e promove um privilégio com dinheiro público.

22 set 2025 - 13h55
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Vereador do Recife denuncia UFPE por reserva de vagas de Medicina para integrantes do MST

Campus UFPE com lideranças do Movimento Sem Terra
Campus UFPE com lideranças do Movimento Sem Terra
Foto: Divulgação/UFPE / Portal de Prefeitura

O anúncio da criação de uma turma do curso de Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com 80 vagas destinadas a integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), provocou forte reação política. O vereador do Recife, Thiago Medina (PL), informou nesta semana que irá protocolar uma denúncia contra a universidade, alegando que a medida viola o princípio da isonomia e promove um privilégio com dinheiro público.

"É um absurdo utilizar recursos da União para criar vagas exclusivas para um movimento político e ideológico", afirmou o vereador em pronunciamento oficial. Medina também declarou que acionará o Ministério Público Federal (MPF) e poderá ingressar com ação judicial caso a UFPE mantenha a decisão.

A polêmica gira em torno do edital da nova turma de Medicina, que será ofertada no campus da universidade no Agreste pernambucano, em Caruaru. Segundo o documento, os candidatos devem apresentar uma redação com temas relacionados à reforma agrária, educação do campo ou comunidades rurais, o que, segundo críticos, favorece candidatos com alinhamento ao movimento social em questão.

Para Medina, a universidade deveria priorizar critérios técnicos e socioeconômicos amplos, válidos para todos os estudantes brasileiros, especialmente em um curso historicamente concorrido como Medicina.

"Estamos falando de meritocracia e igualdade de oportunidades. Vagas devem ser distribuídas com base em critérios republicanos, não ideológicos", completou.

A proposta da UFPE, no entanto, se alinha a políticas afirmativas voltadas à inclusão de populações historicamente excluídas do ensino superior, especialmente no campo da saúde. Diversas universidades federais têm adotado modelos semelhantes para ampliar o acesso de quilombolas, indígenas e moradores de áreas rurais à educação superior.

Até o momento, a UFPE não divulgou posicionamento oficial em resposta às críticas ou à ameaça de ação judicial.

O debate levanta uma questão de fundo: como equilibrar políticas de reparação social com os princípios de isonomia e universalidade no ensino público? A judicialização do caso poderá oferecer uma resposta, mas o embate político e ideológico em torno do tema promete se intensificar.

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