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'UFC de rua' vira fenômeno nas redes ao mostrar lutas clandestinas entre jovens em espaços públicos

Com luvas de boxe nas mãos, e sem nenhum preparo, adolescentes trocam de socos em meio a ringues improvisados

31 mar 2024 - 10h00
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Resumo
Luta clandestina em espaços públicos na Zona Norte de São Paulo se espalhou para outros estados brasileiros. A prática não configura crime porém, se há uma ofensa à integridade física, autuação pode ocorrer com pena de detenção de três meses a um ano.
"UFC" de rua clandestino na cidade de São Paulo.
"UFC" de rua clandestino na cidade de São Paulo.
Foto: Foto: Reprodução redes sociais

Lutas clandestinas em espaços públicos na Zona Norte de São Paulo viraram uma tendência perigosa entre adolescentes. Com luvas de boxe nas mãos em meio a um "ringue" improvisado, jovens se enfrentam com um único objetivo: ver quem cai primeiro.

Os 'confrontos' geralmente acontecem no período da noite em espaços como praças e postos de gasolina, segundo reportagem do jornal O Globo. Embora ocorram com mais frequência na capital do estado de São Paulo, as lutas já se espalharam para outros Estados do Brasil e já estão presentes também nas regiões Norte e Nordeste.

Ali, ninguém tem técnica ou conhecimento em artes marciais. Para participar do evento, basta fazer uma inscrição e passar por um sorteio feito pelos organizadores dos combates. A prática não se enquadra em um crime do código penal brasileiro por conta do consentimento de ambas as partes.

Mas, se caso um dos envolvidos sentir a integridade física comprometida, pode procurar uma delegacia e abrir um boletim de ocorrência. 

As condições desses eventos são precárias e, por não se tratarem de uma "luta" com regras e organizações de profissionais, caso um dos envolvidos sinta a sua integridade física prejudicada, a ação pode ser considerada uma briga de rua e configurada como crime de acordo com o Artigo 129 do Código Penal, que diz que é crime ofender a integridade corporal ou a saúde de outra pessoa. Se autuados, os envolvidos podem pegar pena de detenção de três meses a um ano.

Fonte: Redação Terra
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