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Trabalhadores da Embraer entram em greve em São José dos Campos

Mobilização é por reajuste salarial de 11%, vale-alimentação de R$ 1 mil e assinatura da convenção coletiva

18 set 2025 - 08h26
(atualizado em 18/9/2025 às 07h22)
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Resumo
Metalúrgicos da Embraer em São José dos Campos entram em greve por reajuste salarial de 11%, vale-alimentação de R$ 1 mil e assinatura da convenção coletiva, após rejeitarem proposta de 5,05% da Fiesp.
A decisão foi aprovada em assembleia, na fábrica da Av. Faria Lima, em São José dos Campos
A decisão foi aprovada em assembleia, na fábrica da Av. Faria Lima, em São José dos Campos
Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúgicos

Os metalúrgicos da Embraer entraram em greve na manhã desta quarta-feira, 17, na fábrica de São José dos Campos, onde fica a sede da fabricante de aviões. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Metalúrgicos.

De acordo com o sindicato, os metalúrgicos reivindicam reajuste salarial de 11%, benefício de R$ 1 mil e assinatura de convenção coletiva. A decisão pela greve foi tomada em uma assembleia realizada no início desta quarta-feira, 17.

Nas negociações com o Sindicato, a Fiesp, que representa o setor aeronáutico, propôs reajuste salarial apenas pela inflação, de 5,05%, e redução da estabilidade de emprego para trabalhadores acidentados e portadores de doenças ocupacionais (hoje, a estabilidade é até a aposentadoria).

A proposta já havia sido rejeitada em assembleia, no dia 9, com aprovação de aviso de greve. Mesmo assim, a empresa não atendeu a reivindicação dos trabalhadores.

O Terra entrou em contato com a Embraer, que afirmou por meio de nota que as fábricas funcionam normalmente e que estranhou a ação do sindicato, já que as negociações ocorrem junto à Fiesp. Leia a nota completa a seguir:

"As fábricas da Embraer operam normalmente em todo o Brasil.

A Embraer respeita todos os direitos dos colaboradores e estranhou a ação do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos nessa manhã, na unidade Ozires Silva, que visa cercear o direito constitucional de ir e vir, tendo em vista que as negociações da data-base estão em andamento junto à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o sindicado ainda não apresentou a proposta mais recente aos trabalhadores.

A FIESP, que representa o grupo patronal do setor aeronáutico nas negociações referente à data-base 2025, apresentou ontem, 16 de setembro, uma nova proposta de reajuste salarial de 5,5% (valor acima da inflação do período) e aumento de 12,5% do vale alimentação para colaboradores com salários de até R$ 11 mil.

As negociações no âmbito da FIESP continuam em andamento com todos os sindicatos que representam os colaboradores no Estado de São Paulo."

Fonte: Portal Terra
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