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Risco de romper 2ª barragem preocupa; Vale faz drenagem

Mineradora e Defesa Civil estão monitorando a estabilidade da barragem 6, que fica ao lado da que se rompeu

26 jan 2019 - 13h34
(atualizado às 13h41)
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Foto: Telmo Ferreira/FramePhoto / Estadão

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse neste sábado, 26, que a preocupação no momento na tragédia de Brumadinho é com chuva e com a barragem 6, formada por água, com 1 milhão de m3, que fica ao lado da 1, que rompeu na sexta-feira. Segundo ele, ela está sendo monitorada, a Defesa Civil está checando sua estabilidade. Se romper, o desastre pode ser ainda maior.

A Vale informou que está realizando a drenagem da Barragem 6 com o uso de bombas, para reduzir a quantidade de água. O monitoramento da estrutura está sendo realizado a cada uma hora, juntamente com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. A estabilidade da estrutura está sendo monitorada.

Já o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Edgar Estevo da Silva, afirmou que a corporação trabalha com a possibilidade de encontrar sobreviventes do rompimento da barragem em Brumadinho em pelo menos quatro pontos da região. Segundo o coronel, 39 bombeiros atuam nas buscas nesses locais.

"Temos a possibilidade de quatro pontos que estão sendo trabalhados com possíveis vítimas vivas. Existe essa esperança e o Corpo de Bombeiros vai trabalhar ininterruptamente para não só bater toda a área com possibilidade de vítimas vivas, como até o último momento (para localizar) vítimas desaparecidas", disse o coronel Estevo.

"São quatro pontos: um ônibus que foi localizado, uma locomotiva que foi localizada, um ponto de um prédio também localizado, e a comunidade Parque das Cachoeiras", revelou o comandante.

O chefe dos bombeiros disse ainda que a corporação deverá pedir ajuda federal e de outros estados a partir de segunda-feira. "Nosso presidente Bolsonaro colocou à disposição tropas da Força Nacional, outros bombeiros, pessoal de força militar - Exército, Marinha, Aeronáutica. Nós estamos aguardando os próximos dois dias, fazendo uma análise melhor de todo o terreno, para empregar no momento certo outras tropas especializadas", comentou. "Muito provavelmente vamos precisar de cães farejadores a partir de segunda-feira, e aí vamos fazer contato tanto com o governo federal, quanto com cada um dos corpos de bombeiros militares do Brasil que estão disponibilizando todo esse apoio."

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Estadão
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