Raquel Lyra vai assinar lei que autoriza contratação de empréstimo de R$ 1,5 bilhão nesta terça (16)
A governadora Raquel Lyra vai sancionar, junto a deputados estaduais, a lei que autoriza a contratação de empréstimo no valor de R$ 1,5 bilhão.
Na manhã desta terça-feira, 16 de setembro, a governadora Raquel Lyra vai sancionar, junto a deputados estaduais, a lei que autoriza a contratação de empréstimo no valor de R$ 1,5 bilhão.
Os recursos a serem aplicados pelo Governo de Pernambuco serão empregados em obras importantes de infraestrutura no Estado, que visam contribuir com o desenvolvimento estadual.
O projeto do Executivo será sancionado após aprovação no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na última quarta-feira (10).
Ainda pela manhã, a gestora prestigiará a cerimônia de comemoração pelos 170 anos do Real Hospital Português.
Já durante a tarde, a gestora assina a ordem de serviço para o início das obras de restauro da Igreja de São Pedro Mártir de Verona, em Olinda.
Com investimento de R$ 1,2 milhão, o templo, que está fechado há 10 anos, passará por recuperação das fachadas, pisos, coberta e outras modernizações das instalações.
Antes da assinatura, a gestora fará uma vistoria às obras do Museu de Arte Contemporânea (MAC-PE) e, em seguida, do Mosteiro de São Bento, também em Olinda.
O projeto do MAC-PE contempla serviços de conservação e restauro do edifício histórico, e o mosteiro passa por obras estrutural e de restauração dos bens integrados do monumento.
Empréstimo aprovado
A Alepe aprovou no dia 10 de setembro, o pedido de autorização do Governo do Estado para contrair um empréstimo de R$ 1,51 bilhão junto a instituições financeiras ( Projeto de Lei nº 2692/2025).
A iniciativa havia sido enviada à Casa há cerca de seis meses, e, durante esse tempo, gerou divergências entre parlamentares oposicionistas e governistas.
Ao todo, dois substitutivos foram apresentados ao texto, sendo um de autoria da Comissão de Finanças e outro, da Comissão de Justiça.
As matérias sugeriam que 50% dos valores contratados fossem reservados aos municípios, que teriam a prerrogativa de definir como os recursos seriam gastos. Além disso, a matéria também foi alvo de uma emenda modificativa do deputado Edson Vieira (União).
Durante a discussão do projeto, Waldemar Borges (MDB) considerou importante o período de tramitação da iniciativa para que os integrantes da Alepe pudessem apreciar melhor a medida. Segundo o parlamentar, teria ficado evidente a "morosidade" da gestão Raquel Lyra para captar os recursos.