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Quem é a influenciadora conhecida como Esquerdogata, presa por desacato no interior de SP

Segundo a polícia, Aline Bardy Dutra foi detida após ofender agentes em Ribeirão Preto; defesa diz que ela se recupera em casa e atribui 'excessos' ao uso de álcool com medicamentos

27 out 2025 - 19h14
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A influenciadora Aline Bardy Dutra, de 45 anos, conhecida nas redes sociais como Esquerdogata, foi presa no último sábado, 25, em Ribeirão Preto (SP), por desacato, resistência e ofensas raciais contra policiais militares. A defesa afirmou que Aline se recupera em casa e atribui os "excessos" ao uso de álcool com medicamentos.

Comunicadora, professora e militante política, ela acumula mais de 870 mil seguidores no Instagram, onde produz conteúdos com viés de esquerda. Em suas publicações, costuma fazer críticas a figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Aline também compartilha registros pessoais, incluindo viagens à Europa, e mantém um site onde comercializa produtos com mensagens políticas, como camisetas, moletons, canecas e copos, com a proposta de "fortalecer a luta coletiva".

A loja traz peças em vermelho, branco e preto, além de versões infantis. Também apresenta a coleção "Resgate Seleção", inspirada na camisa amarela da Copa de 1970 e apresentada como símbolo de reconciliação e patriotismo democrático.

No site, ela se define como alguém cuja voz "é referência em análises críticas, conteúdos sobre política e debates que unem informação e mobilização". Professora da rede municipal de Ribeirão Preto, Aline está afastada do cargo desde julho de 2024.

A influenciadora foi presa na madrugada de sábado, 25, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, após ofender e xingar policiais militares durante uma fiscalização de trânsito na Rua Florêncio de Abreu. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Aline resistiu à abordagem e proferiu ofensas raciais contra os agentes. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária como desacato, resistência e preconceito de raça e cor.

Em nota, a defesa afirmou que ainda não teve acesso ao vídeo completo e ao contexto da "lamentável ocorrência". Segundo os advogados Douglas Campos Marques e Roberto Bertholdo, Aline está em casa, "muito constrangida com todo o ocorrido", e se recuperando do episódio.

Eles disseram que os "excessos" foram cometidos "em decorrência do uso social de álcool, logo após a ingestão de medicamentos de uso controlado, somados ao pânico provocado pela conduta, muitas vezes excessiva, da Polícia Militar", e que a influenciadora reconhece os erros e pediu desculpas pelo comportamento.

Estadão
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