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PM que matou jovem negro em SP foi reprovado em teste psicológico no Paraná

Fabio Anderson Pereira é suspeito de ter atirado contra Guilherme Dias Santos, de 26 anos, que voltava do trabalho na última sexta-feira, 3

9 jul 2025 - 14h47
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Resumo
PM que matou jovem negro em SP foi reprovado em teste psicológico no Paraná e processa o estado para questionar a avaliação; caso segue em investigação.
O policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida
O policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida
Foto: Reprodução

O policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida foi reprovado no teste psicológico para se tornar Agente Auxiliar de Perícia na Polícia Científica do Paraná, em 2023. Ele hoje é suspeito de matar, com um tiro na cabeça, o jovem Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, que saía do trabalho em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo.

Fabio aparece como autor de um processo judicial contra o Estado do Paraná, em que questiona a reprovação no teste psicológico. A ação ainda está em andamento.

O processo detalha que Fabio Anderson foi aprovado nas duas fases iniciais do processo seletivo, que consistiam em uma prova objetiva atrelada a redação e um teste de aptidão física. Na terceira, a da avaliação psicológica, ele foi reprovado. 

Após essa fase, restariam apenas a visita técnica, a avaliação social e de títulos feita pela Polícia Técnica para que Fábio fosse aprovado no certame. 

Na última manifestação do juiz Diego Santos Teixeira, do Tribunal de Justiça do Paraná, ele pede para que o Estado traga aos autos o laudo psicológico realizado pela junta médica, assim como os demais documentos originais utilizados na avaliação do candidato. 

O Terra entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) para saber se Fabio Anderson foi aprovado no teste psicológico para ingressar na PM de SP, e aguarda retorno.

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Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, foi morto na última sexta-feira, 4, quando saía do trabalho, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo. 

Fábio Anderson Pereira de Almeida pilotava uma moto na região de Parelheiros quando foi abordado por suspeitos armados, que tentaram levar o veículo. O policial reagiu com disparos de arma de fogo, que atingiram Guilherme. Ele disse ter confundido o jovem com um dos assaltantes.

Três motos foram apreendidas e outro homem, que trabalha na mesma empresa que Guilherme, foi detido, mas liberado após prestar depoimento.

Testemunhas e colegas de trabalho afirmaram que o rapaz saiu do trabalho por volta das 22h28, e o crime aconteceu às 22h35. Guilherme foi atingido enquanto corria em direção a um ponto de ônibus. O jovem chegou a publicar uma foto nas redes sociais mostrando o ponto eletrônico na hora em que saía do serviço, em uma marcenaria.

Fonte: Redação Terra
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