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Papa Francisco celebra Missa Crismal da Quinta-Feira Santa

Celebração que foi adiada no ano passado, em razão da pandemia, reuniu poucos fiéis neste ano; Por recomendação médica, o pontífice não vai celebrar o 'Coena domini' com a lavagem dos pés

1 abr 2021 - 07h57
(atualizado em 2/4/2021 às 08h36)
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VATICANO - Adiada no ano passado em razão da pandemia, o papa Francisco voltou a festejar a missa que se celebra no início da Semana Santa. Nesta quinta-feira, 1º, porém, não vai celebrar o "Coena domini" da Quinta-Feira Santa com a lavagem dos pés. Embora não haja confirmação do Vaticano, ele obedece a uma recomendação médica para não se cansar por causa de seus problemas de ciática e antes dos próximos rituais.

Ainda por causa da covid-19, o papa celebrou essa missa na chamada cadeira de São Pedro, dentro da Basílica, um lugar menor que o altar central, pois apenas cerca de 300 pessoas estavam presentes, usando máscaras, e que tiveram a temperatura medida antes de entrar na basílica, em vez das dezenas de milhares que costumavam assistir a esses eventos.

Além dos quase 40 cardeais presentes, participaram também cerca de 75 sacerdotes, a maioria da diocese de Roma, visto que a missa comemora a instituição do sacramento da ordem sacerdotal por Jesus Cristo durante a Última Ceia e é dedicada à renovação do votos de pobreza, castidade e obediência.

Durante a celebração, os sacerdotes renovaram as promessas sacerdotais e Francisco também abençoou as três ânforas de prata com os óleos dos catecúmenos, dos enfermos e do crisma, que são usados durante o ano para batismos, confirmações e unção dos enfermos. Na homilia, Francisco lembrou aos sacerdotes que "o anúncio do Evangelho está sempre ligado ao abraço de uma cruz específica.

"A luz mansa da Palavra gera clareza nos corações bem dispostos, e confusão e rejeição nos que não o são", disse o pontífice. "Tudo isso nos faz ver que o anúncio da Boa Nova está misteriosamente ligado à perseguição e à Cruz", afirmou.

Ainda devido à pandemia do novo coronavírus, o papa voltará, como no ano passado, para oficiar todos os ritos da Semana dentro da Basílica de São Pedro e com a presença de poucos fiéis, enquanto as tradicionais Via Sacra não serão no Coliseu, mas, novamente, em uma praça deserta, relatou a Santa Sé. /EFE

Estadão
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