O que se sabe sobre o desabamento dos dois prédios no Rio
Bombeiros trabalham nos escombros para tentar localizar possíveis vítimas na comunidade da Muzema; área estava sob o domínio de milícias
A comunidade da Muzema, zona oeste do Rio, onde dois prédios desabaram nesta sexta-feira (12) é uma área sob o domínio de milícias - grupos paramilitares formados por PMs, militares, agentes penitenciários, civis, que exploram ilegalmente vários negócios.
O desabamento dos dois edifícios com construções irregulares deixou ao menos duas pessoas mortas, um homem e uma criança, e outras sete ficaram feridas.
O Corpo de Bombeiros trabalha nos escombros com uma lista de 17 nomes de pessoas que estariam desaparecidas. Eles isolaram a área da tragédia porque outros prédios do entorno estariam em risco iminente de desmoronamento. Cães farejadores já estão no local.
Veja o que se sabe sobre o desabamento dos edifícios na Muzema:
* Ao menos sete pessoas ficaram feridas e foram transferidas para hospitais públicos e privados;
* Bombeiros trabalham nos escombros com uma lista de 17 nomes de pessoas que estariam desaparecidas;
* Os imóveis tinham quatro andares;
* Por se tratar de área dominada por milícia, os técnicos da fiscalização municipal necessitam de apoio da Polícia Militar para realizar operações no local;
* Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, acompanha no local o trabalho dos bombeiros;
* A região é uma Área de Proteção Ambiental (APA) e os prédios ali construídos não respeitam a legislação em vigor;
* A comunidade da Muzema foi uma das áreas atingidas pelo temporal que caiu no Rio no início desta semana;
* Complexo da Muzema é formado por duas comunidades, a do Cambalacho e a da Muzema. De acordo com o Instituto Pereira Passos (IPP) na favela da Muzema moram pelo menos 4 mil pessoas em 1528 domicílios.
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