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Mulher é suspeita de oferecer R$ 200 mil para matar namorado

Funcionário do casal confessou emboscada; empresária está presa

30 jun 2021 - 18h03
(atualizado às 18h11)
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Mulher ofereceu dinheiro para matar o namorado após descobrir uma traição. 
Mulher ofereceu dinheiro para matar o namorado após descobrir uma traição.
Foto: Redes sociais / Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira, 29, uma empresária e um corretor de imóveis suspeitos de homicídio. A vítima, um segurança de 42 anos, era namorado da empresária. O corpo foi encontrado às margens da Represa Guarapiranga, em São Paulo, parcialmente carbonizado, no dia 18 de junho.

Segundo as investigações, a mulher teria oferecido R$ 200 mil ao corretor de imóveis, funcionário do casal, para matar o namorado após descobrir uma traição. 

O crime ocorreu no dia 16 de junho, de acordo com a Polícia Civil. Nenhum registro de desaparecimento havia sido feito em nome da vítima, que foi encontrada dois dias depois às margens da Represa Guarapiranga. O corpo, parcialmente carbonizado, só foi identificado três dias depois, por meio de perícia. 

Segundo as investigações, o telefone da vítima ainda estava sendo utilizado mesmo após a morte, a fim de despistar a polícia. Durante as investigações, o comportamento da namorada da vítima e do corretor de imóveis chamou a atenção dos policiais.

A empresária, suposta mandante do crime, e o corretor foram presos nesta terça por policiais da Delegacia de Polícia de Repressão a Homicídios (DHPP). Interrogado, o corretor confessou ter sido contratado pela mulher para que matasse o namorado dela em troca da quantia em dinheiro. 

No depoimento, o corretor afirmou que o plano era atrair a vítima convidando-a para conhecer um terreno. Quando estavam no carro, durante o trajeto pela Rodovia Castelo Branco, o corretor atirou no namorado da empresária e o levou até as margens da represa, onde tentou carbonizar o corpo para não ter as impressões digitais identificadas pela polícia.

No veículo usado no crime foram encontradas armas, celulares e o estojo da munição que matou a vítima. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos ficarão presos durante 30 dias, para que a investigação possa coletar mais informações e provas sobre o caso.

Estadão
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