Mulher é presa suspeita de planejar morte do namorado e fingir ser a ex dele
Marcilio Nolasco foi encontrado morto, com marcas de disparo de armas de fogo, em sua própria casa, em cidade no interior do Maranhão
Uma mulher foi presa por suspeita de planejar a morte do namorado e fingir ser a ex-companheira dele em mensagens de texto com ameaças. Ela e outro suspeito de participação no caso foram detidos temporariamente na Operação Louva-a-Deus, deflagrada pela Polícia Civil do Maranhão, na semana passada.
Marcilio Nolasco foi encontrado morto, totalmente despido e com marcas de disparo de armas de fogo em frente à própria residência, na madrugada do último dia 15 de agosto, em Vitória do Mearim (MA). Segundo informações do delegado Henrique Tanaka, Nolasco conheceu a suspeita no final do ano passado, por meio de um aplicativo de relacionamentos. A mulher está grávida, fruto do relacionamento com a vítima.
Nos últimos meses, o homem registrou várias ocorrências de ameaça de morte supostamente enviadas pela ex-companheira dele. Segundo as investigações, as ameaças eram enviadas por três contas de WhatsApp, que utilizavam a foto da ex-namorada do homem. Um inquérito policial sobre o caso foi aberto.
No entanto, durante as investigações, os policiais descobriram que quem estava por trás das mensagens era a atual namorada de Nolasco.
"A investigada criou uma narrativa falsa e fantasiosa, na qual se passava por vítima, colocando de forma dolosa e criminal as suspeitas contra a ex, para que recaísse sobre ela qualquer responsabilização criminal pela morte de Marcilio", informou a Polícia Civil.
A atual companheira é investigada como mandante da morte de Nolasco. O outro suspeito, um homem, é investigado como um dos executores do crime. Em depoimento, a mulher confessou que estava com o outro preso durante a invasão da residência da vítima, no dia do crime.
Ela é investigada pelos crimes de homicídio, denunciação caluniosa, tentativa de estelionato, falsa identidade, ameaça e associação criminosa. A mulher foi encaminhada à unidade prisional de São Luís, onde permanecerá à disposição da Justiça.