Mãe de manicure que foi morta pelo irmão em SP diz que pena de 18 anos é 'pouco'
Caso aconteceu em agosto do ano passado; autor do crime foi condenado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver
Edinilson Aparecido de Lima foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão por matar a irmã Andreza Schitini de Lima em Tatuí, SP, em agosto de 2024, mas a mãe considerou a pena insuficiente.
Edinilson Aparecido de Lima, de 49 anos, foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão em regime fechado por matar a irmã, Andreza Schitini de Lima. Ele responde por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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A sentença foi proferida por júri popular na última terça-feira, 14, no Fórum de Tatuí, no interior de São Paulo. Além da prisão, Edinilson também foi condenado a pagar 10 dias-multa no valor mínimo. Na condenação, o juiz Felipe Abraham de Camargo Jubram destacou que ele não terá direito à substituição por pena alternativa nem à suspensão da pena.
O crime aconteceu em 8 de agosto de 2024. A vítima tinha 35 anos e foi encontrada enrolada em um cobertor embaixo de sacos de lixo. De acordo com a denúncia do Ministério Público de São Paulo, ela foi morta um dia antes por asfixia.
Às autoridades, Edinilson confessou ter matado a irmã após uma discussão por motivos financeiros. Durante o julgamento de terça-feira, ele reforçou o depoimento e disse que tinha um “relacionamento conturbado” com Andreza. Ela tinha dois filhos, que agora vivem com a avó materna.
Após a condenação, a mãe dos dois, Erminda Schitini, se disse aliviada com a sentença, mas que esperava uma pena maior para o crime. Ela e outra irmã da vítima foram testemunhas no caso.
“Sensação de que a Justiça foi feita, pouca, mas foi feita. Ele é meu filho também, mas nada justifica o que ele fez. Eu esperava mais [tempo de cadeia]. Agora, a gente espera a justiça divina”, disse em entrevista à TV Tem, afiliada da TV Globo na região.