PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Governador do Rio de Janeiro muda comando da PM no Estado

Vaga será ocupada pelo coronel da reserva Luiz Henrique Marinho Pires

23 ago 2021 - 13h14
(atualizado às 13h31)
Compartilhar
Exibir comentários

O governo do Rio do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que enfrenta uma crise na área de segurança, trocou o comando da Polícia Militar após fazer mudanças na Secretaria de Administração Penitenciária depois da prisão da cúpula da pasta que controla o sistema prisional do Estado.

17/10/2013
REUTERS/Ricardo Moraes
17/10/2013 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O coronel da PM Rogério Figueiredo deixa o comando da corporação e a vaga será ocupada pelo coronel da reserva Luiz Henrique Marinho Pires. Figueiredo era o último remanescente do governo Witzel, que perdeu o cargo este ano acusado de improbidade administrativa e fraudes em contratações emergenciais para o enfrentamento à pandemia.

"Foi uma decisão para oxigenar a polícia e foi aquele que ficou mais tempo. Era algo que estava amadurecendo e não tem nenhuma relação com o Raphael Montenegro", disse Castro a jornalistas nesta segunda-feira.

Na semana passada, o secretário de Administração Penitenciária Raphael Montenegro, e dois subsecretários foram detidos acusados de oferecer acordos com as principais lideranças do Comando Vermelho, maior facção criminosa do Estado. Montenegro foi solto no fim de semana após cumprir os 5 dias de prisão temporária. Agora, será investigado pelo Minisério Público Federal e pela polícia.

O governador havia escolhido o delegado da PF Victor Poubel, para assumir a pasta da administração de presídios, mas dois dias depois, anunciou nova mudança. O escolhido para função foi o ex-chefe da Polícia Civil do Estado delegado Fernando Veloso.

"O Poubel achou melhor ir par ao Degase (departamento voltado para menores infratores) e o Veloso é um excelente profissional e fará um ótimo trabalho", disse Castro. "É óbvio que não tínhamos conhecimento (da relação do secretário com criminosos) e não fazemos acordo algum com bandido. Se alguém tentou fazer acordo foi por conta própria."

O novo secretário chega com a missão de fazer uma faxina na pasta da administração de presídios do Estado.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade