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Duas pessoas são mortas a facadas nas imediações da Lagoa

Ataque teria sido cometido por um morador de rua; outras cinco pessoas também ficaram feridas

28 jul 2019 - 17h03
(atualizado às 17h30)
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RIO - Pelo menos duas pessoas morreram e outras cinco foram feridas durante o ataque de um suposto morador de rua nas imediações da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio. O homem, que aparentava cerca de 42 anos de idade, teria esfaqueado pelo menos três pessoas no fim da manhã deste domingo, 28.

O primeiro agredido foi João Napoli, de 39 anos, que estava com a namorada Caroline Martinho, de 30 anos. Ela também foi ferida, e gritou por socorro. Marcelo Correa, de 39 anos, passava pelo local e também foi esfaqueado.

Ataque ocorreu nas imediações da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio
Ataque ocorreu nas imediações da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio
Foto: Google Street View/Reprodução / Estadão Conteúdo

Uma ambulância do Corpo de Bombeiros foi alvo de tiros quando chegava ao local. A cabo enfermeira Girlane Sena foi baleada na perna e o capitão médico Fábio Raia, atingido por estilhaços. Ambos foram levados para o Hospital dos Bombeiros e passam bem.

Uma patrulha do 23º Batalhão da Polícia Militar também foi chamada para a ocorrência. De acordo com informações da PM, os agentes tentaram render o agressor, que permanecia no local do crime. Os policiais relataram que o homem teria se recusado a entregar a faca usada para ferir o casal e foi baleado pelos agentes. O Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas também esteve no local em apoio à ocorrência.

Com exceção da enfermeira e do médico dos Bombeiros, todos os demais feridos foram levados ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Um policial militar de 33 anos também deu entrada no hospital ferido por um tiro.

Apesar do socorro, João Napoli e Marcelo Correa morreram em função dos ferimentos a faca. O morador de rua não teve a idade revelada. Ele passava por exames e tinha estado de saúde instável na tarde deste domingo, informou a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Estadão
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