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Com ônibus parados, Metrô aumenta oferta de trens em São Paulo

No entanto, pela manhã, movimentação também provocou lentidão no sistema sobre trilhos; EMTU afirma que pode prestar auxílio pelo sistema Paese

14 jun 2022 - 09h09
(atualizado às 14h49)
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Com greve de ônibus, movimentação de passageiros se intensifica na entrada do metrô Itaquera, na capital paulista, na manhã desta terça-feira, 14 de junho de 2022
Com greve de ônibus, movimentação de passageiros se intensifica na entrada do metrô Itaquera, na capital paulista, na manhã desta terça-feira, 14 de junho de 2022
Foto: WERTHER SANTANA / Estadão

SÃO PAULO - Diante da greve dos motoristas de ônibus municipais que afeta o transporte público desde a madrugada desta terça-feira, 14, na capital paulista, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) afirma que antecipou a oferta máxima de trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em circulação e ampliou o horário de pico.

"Metrô, CPTM, ViaQuatro e ViaMobilidade estão com trens reservas em condições operacionais em todas as linhas para o atendimento à demanda", disse, em nota.

A movimentação nas estações de Metrô e trens da CPTM começou a se intensificar. Por volta das 8h30, ainda havia registro de operação com velocidade reduzida na Linha 1-azul. Segundo a companhia, a velocidade reduzida na linha azul foi provocada por interferência na via na estação Jabaquara, na região da zona sul paulistana.

Já a Linha 3-Vermelha, que era a mais afetada no início da manhã, já apresenta situação normal neste momento, segundo informações do Metrô. Mais cedo, filas se formavam nas catracas, diante do grande número de passageiros buscando alternativas para chegar até o trabalho.

Nas redes sociais, a população relata transtornos nas estações do Metrô, assim como terminais de ônibus vazios.

Para prestar apoio, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) afirma que pode prestar apoio à São Paulo Transporte (SpTrans) com ônibus gratuitos disponibilizados pelo Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), caso seja solicitado.

Paralisação

Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo começaram uma paralisação por 24 horas desde a zero hora desta terça-feira. A negociação com o setor patronal não chegou a um acordo e a greve foi anunciada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas). Em decorrência da deflagração da greve, o rodízio municipal de veículos está suspenso temporariamente.

Estadão
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