Brasil tem 11 casos confirmados e outros 48 suspeitos de intoxicação por metanol, diz ministro da Saúde
Alexandre Padilha concedeu coletiva de imprensa nesta quinta
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Brasil registra 12 casos confirmados e 47 suspeitos de intoxicação por metanol, com investigação da Polícia Federal sobre possível envolvimento do crime organizado.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na tarde desta quinta-feira, 2, em coletiva de imprensa, que o Brasil tem 11 casos confirmados e outros 48 suspeitos de intoxicação por metanol, ligados ao consumos de bebidas alcoólicas adulteradas. Até o momento, há uma morte confirmada no País.
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Ainda há um 12º caso no Distrito Federal que a equipe da Pasta tem acompanhado de perto. Esse, porém, ainda não foi confirmado pelo Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).
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Esse caso pode ser do rapper Hungria, que está internado na UTI de um hospital em Brasília. De acordo com o último boletim médico, o artista iniciou tratamento específico, incluindo hemodiálise, como medida preventiva para a eliminação de substâncias tóxicas.
O governo federal, via Ministério da Justiça e Segurança Pública, acredita que o crime organizado possa estar por trás das adulterações e colocou a Polícia Federal para investigar o caso. Em agosto, uma operação policial desmantelou um esquema do Primeiro Comando da Capital (PCC) que usava o metanol para a produção e venda de combustível adulterado.
"Nós estamos diante de uma situação anormal e diferente de tudo o que consta na nossa série histórica em relação à intoxicação por metanol no País. A entrada da Polícia Federal no plano se deve à suspeita de envolvimento de uma organização criminosa relacionada à adulteração de bebidas", reforçou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Ministério da Saúde recomenda que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados e orienta os consumidores a evitar o consumo e a compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.
* Com informações de Estadão Conteúdo
