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Após vendaval histórico, parques reabrem em São Paulo

Cidade ainda enfrenta transtornos com falta de luz, problemas no abastecimento de água e caos em aeroportos; rajadas de vento foram as maiores registradas pelo Inmet desde o início das medições, em 1963

11 dez 2025 - 12h17
(atualizado às 12h25)
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A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio da Diretoria de Parques Urbanos, informou que os 12 parques urbanos da capital e da Grande São Paulo, fechados preventivamente na quarta-feira, 10, foram reabertos à visitação na manhã desta quinta-feira, 11.

A cidade de São Paulo ainda enfrenta os impactos do vendaval com registros de falta de luz, problemas no abastecimento de água e caos em aeroportos.

As fortes rajadas são resultado de um ciclone extratropical formado no Sul do País que vem influenciando o clima na cidade. Os ventos chegaram a uma velocidade de mais de 98 km/h e comprometeram serviços e programações.

O índice, segundo a Climatempo, é histórico. "Pelo que a gente analisou, as rajadas de vento de 96 km por hora no aeroporto de Congonhas e também de 98 km por hora na região da Lapa, são os maiores registros que nós temos desde o início das medições", disse ao Estadão o meteorologista César Soares, da Climatempo.

"São Paulo, pelos registros, desde 1963 não tinha rajadas tão intensas em uma condição de tempo firme desde o início das medições. As medições começaram pelo Instituto Nacional de Meteorologia", complementou o especialista.

Parque do Ibirapuera também fechou em razão da condição climática.
Parque do Ibirapuera também fechou em razão da condição climática.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Por meio das redes sociais, o Parque Ibirapuera também anuncia a reabertura nesta quinta-feira, após as 13 horas.

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Queda de árvores

De acordo com o Corpo de Bombeiros, somente na quarta-feira, foram abertos ao menos 1.412 chamados para quedas de árvores na capital e na Região Metropolitana de São Paulo.

Caos permanece nos aeroportos

Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos também estão com a operação afetada, e diversos voos seguem sendo cancelados na manhã desta quinta-feira.

Falta de energia

Mais de 1,5 milhão de casas seguem sem energia elétrica na Grande São Paulo. Em nota, a empresa afirmou que a área de distribuição foi afetada por um "vendaval histórico".

Abastecimento de água afetado

O abastecimento de água também segue prejudicado na capital e Grande SP. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), sem eletricidade não é possível bombear água para as casas.

A falta de energia afetou o bombeamento de água em vários bairros como Guarulhos, Mauá e Itapecerica da Serra. Algumas áreas já tiveram a energia restabelecida, mas o abastecimento é retomado de forma lenta porque o sistema precisa ser reenchido gradualmente, segundo a Companhia.

A orientação da Sabesp é para que clientes que façam consumo consciente da água armazenada nos reservatórios domiciliares até a completa recuperação dos sistemas.

Estadão
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