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Após caos e paralisação, ônibus voltam a funcionar normalmente em SP

Greve atingiu 15 empresas e causou recorde de congestionamento; rodízio de veículos também retorna à normalidade

10 dez 2025 - 06h36
(atualizado às 07h13)
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Resumo
Após uma greve de seis horas, os ônibus em São Paulo voltaram a operar normalmente, e o rodízio de veículos foi retomado; o movimento foi motivado pelo atraso no pagamento de benefícios aos trabalhadores.
Após caos e paralisação, ônibus voltam a funcionar normalmente em SP
Após caos e paralisação, ônibus voltam a funcionar normalmente em SP
Foto: LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

A circulação dos ônibus em São Paulo voltou ao normal na manhã desta quarta-feira, 10, após o fim da greve de seis horas iniciada na tarde da última terça-feira, 9. Segundo representantes do SindMotoristas, sindicato dos motoristas e trabalhadores, a paralisação foi motivada pelo não pagamento do 13º salário e do vale-refeição das férias, que deveriam ter sido quitados nesta semana.

No início da manhã, com a volta da operação, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 1 km de lentidão nas zonas norte, oeste, centro e leste. Na zona sul, o trânsito apresentava 2 km de lentidão. A capital chegou a registrar o maior índice de congestionamento de 2025 durante a greve. Às 19h, a CET contabilizou 1.486 quilômetros de filas.

Quem utilizou o sistema sobre trilhos também enfrentou problemas durante a paralisação. As linhas 10-Coral e 13-Jade da CPTM apresentaram falhas, a linha 10 operou em velocidade reduzida entre Palmeiras-Barra Funda e Luz, e a linha 13 não circulou nesse mesmo trecho.

Nesta quarta-feira, todas as linhas do metrô funcionam sem restrições. Na operação dos trens, a Linha 7-Rubi opera com intervalos maiores devido a uma falha no sistema de sinalização.

Ricardo Nunes critica empresas de ônibus após paralisação: 'Irresponsáveis':

Rodízio de veículos

O rodízio de veículos, suspenso durante a greve, também volta ao normal nesta quarta-feira para os carros com placas de final 5 e 6.

A paralização afetou 15 das 32 empresas do sistema de ônibus de São Paulo. A pedido do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte e a SPTrans registraram boletim de ocorrência contra as empresas que aderiram à paralisação do transporte público sem aviso prévio.

Em nota após o início da greve, a Prefeitura de São Paulo esclareceu que "os repasses às empresas de ônibus estão em dia e que o pagamento do 13º salário dos trabalhadores é de responsabilidade exclusiva das concessionárias".

Já durante a noite, uma reunião de emergência foi convocada pelo prefeito Ricardo Nunes, que cobrou responsabilidade das concessionárias e a imediata retomada do serviço. No encontro, realizado no gabinete do prefeito, ficou acordado que o transporte coletivo seria restabelecido imediatamente e que todas as empresas pagarão o 13º salário dos motoristas e cobradores no dia 12 de dezembro, dando fim à greve.

Estadão
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