Após atrito com Tarcísio, Eduardo Bolsonaro diz que 'visões de mundo diferentes são saudáveis'
Novo posicionamento de Eduardo surge um dia após ele criticar Tarcísio por se reunir com empresários para discutir o tarifaço de Trump
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Eduardo Bolsonaro afirmou ter normalizado sua relação com Tarcísio de Freitas após diálogo mediado, destacando que visões de mundo diferentes são normais e saudáveis, apesar das críticas anteriores ao governador.
Depois de atritos públicos com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou ter normalizado a relação após uma conversa com o aliado. Segundo ele, "visões de mundo diferentes são normais e saudáveis".
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"Tive uma boa e longa conversa agora com o governador Tarcísio intermediada pelo [blogueiro] Paulo Figueiredo. De lado a lado, foram expostos pontos de vistas e a conclusão de que ambos atuam na melhor das intenções do interesse dos brasileiros .Visões de mundo diferentes são normais e saudáveis, bem como esta comunicação direta. Vamos adiante debater o que interessa", afirmou Eduardo nas redes sociais nesta quarta-feira, 16.
Críticas no dia anterior
O novo posicionamento do filho de Jair Bolsonaro (PL) surge um dia após ele criticar Tarcísio por se reunir com empresários para discutir o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. Eduardo havia classificado a postura do governador como "subserviência servil às elites".
"Se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil as elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda", escreveu na ocasião Eduardo Bolsonaro no X (antigo Twitter), direcionando-se à Tarcísio.
Eduardo está morando nos Estados Unidos e afirmou que não pretende voltar ao Brasil antes do término de sua licença parlamentar, que se encerra no próximo domingo, 20. Segundo o parlamentar, ele voltará ao Brasil quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não tiver mais força para prendê-lo.
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