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Ação da PM não prejudica negociação, diz sindicato do Metrô

7 jun 2014 - 11h11
(atualizado em 7/6/2014 às 13h53)
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Metroviários mantém paralisação e greve entra no segundo dia:

A ação da Polícia Militar na manhã desta sexta-feira na estação Ana Rosa não vai prejudicar a negociação entre grevistas e o governo do Estado, segundo o presidente do sindicato dos metroviários, Altino Melo dos Prazeres. “A ação foi errada, mas não prejudica a negociação que estamos levando. O que prejudica é a postura do governo. Teve a proposta que a gente fez, de catraca livre, mesmo com a gente pagando o dia, e o governo não aceitou. Acho que o governo tem que aceitar. O governador tem que repensar”, disse.

Segundo o grevista, a categoria está aberta para uma nova rodada de negociação e tudo depende do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “O governo tem que pensar grande. Nós estamos em um momento delicado da cidade, acho que o governo está sendo intransigente. Não sei se o governo está preocupado só com a eleição dele, mas ele deveria estar preocupado com a população de São Paulo”, disse.

PM entrou em confronto com grevistas na manhã desta sexta na estação Ana Rosa do Metrô
PM entrou em confronto com grevistas na manhã desta sexta na estação Ana Rosa do Metrô
Foto: Fábio Santos / Terra

Sobre a ação da PM, que deixou pelo menos um funcionário ferido, o sindicalista classificou como uma “quebra de acordo”. “Nós ficamos na estação e o combinado seria a gente sair pacificamente. A tropa de choque nos surpreendeu, cercou os trabalhadores e a gente conseguiu sair. Apenas a polícia que descumpriu um pequeno acordo que a gente tinha feito. A impressão que dá é de que estão querendo criar um fato, para depois colocar a culpa nos trabalhadores e fazer uma imagem de que somos baderneiros. Em minha opinião, o comandante errou e não pensou nas pessoas que estão aqui”, disse.

Plano de contingência

Segundo o Metrô informou, o plano de contingência adotado utiliza toda a estrutura existente: a operacional, composta por supervisores e gerentes, e também o pessoal administrativo, em nível gerencial, que vai às estações vender bilhetes e auxiliar os usuários. "Trata-se de um grupo que está preparado para atuar nesses momentos", informou o Metrô. Porém, os engenheiros da empresa anunciaram que também estão em greve, em apoio aos metroviários.

O Metrô diz ainda que "quem opera os trens são pessoas qualificadas, que trabalham na área de operação, ex-operadores, instrutores, monitores, pessoas que dão treinamento e que lidam com a operação".

TRT mantém liminar

Na noite de ontem, o Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho manteve a liminar que determina a manutenção de 100% do funcionamento do Metrô nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais horários de operação. O descumprimento da ordem judicial culminará em aplicação de multa diária de R$ 100 mil. A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente do TRT, que presidiu a reunião, recomendou que o Sindicato dos Metroviários mantenha a cláusula de paz acertada durante as negociações.

Fonte: Terra
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