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Denúncia contra Bolsonaro é muito grave, diz Alckmin

Ex-mulher do candidato do PSL o acusou de ocultar patrimônio da Justiça Eleitoral e ter renda mensal acima da declarada

28 set 2018 - 15h34
(atualizado às 17h03)
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O candidato à Presidência da República pelo PSDB Geraldo Alckmin afirmou nesta sexta-feira que a denúncia contra um de seus adversários Jair Bolsonaro (PSL) sobre omissão de patrimônio é grave e precisa ser investigada.

"Ela é muito grave, porque ela retrata ocultação de patrimônio", disse o candidato, em evento de campanha em São Paulo.

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, acena a eleitores no Rio de Janeiro
24/09/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, acena a eleitores no Rio de Janeiro 24/09/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

"Toda denúncia tem que ser investigada e esclarecida, é isso que a sociedade espera. Que se faça justiça", afirmou.

Bolsonaro foi acusado pela ex-mulher Ana Cristina Siqueira Valle em processo judicial aberto em 2008 de ocultar patrimônio da Justiça Eleitoral, ter renda mensal acima da declarada e furtar um cofre bancário pertencente a ela, segundo reportagem da revista Veja desta semana.

A advogada Ana Cristina Valle, de 51 anos, ex-mulher do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro
A advogada Ana Cristina Valle, de 51 anos, ex-mulher do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro
Foto: FÁBIO MOTTA / Estadão Conteúdo

O candidato pelo PSL, ainda internado por conta de um atentado a faca no início de setembro, manifestou-se pelo Twitter e procurou desqualificar a reportagem.

"Estamos na reta final para as eleições. Mais uma vez parte da mídia de sempre lança seus últimos ataques na vã tentativa de me desconstruir. O sistema agoniza, vamos vencê-lo", escreveu o candidato na rede social.

O tucano, quarto colocado nas pesquisas mais recentes e tenta atrair o eleitorado antipetista, afirmou que tem propostas relacionadas ao tema: a tipificação do crime de enriquecimento ilícito no Código Penal e a exigência que o agente público comprove a origem de seus bens, caso contrário serão confiscados.

"Eu tenho uma proposta, aliás, duas. A primeira de que o crime de enriquecimento ilícito seja incluída tipificado no Código Penal.", explicou.

"O outro de que agente público, deputado, senador, governador, presidente, agente público, se não provar a origem dos bens, tem o perdimento. É o modelo americano. Nos Estados Unidos, o agente inverte o ônus da prova, ele que tem que provar a origem do seu patrimônio se ele não provar, o patrimônio é confiscado."

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