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Ao menos 89% da carga de energia do Amapá foi restabelecida

Segundo o Ministério de Minas e Energia, até domingo, essa era a situação do estado, que ainda sobre com as consequências do blecaute

23 nov 2020 - 09h41
(atualizado às 09h56)
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A Amapá tinha até domingo 89% da carga média de energia restabelecida, informou o Ministério de Minas e Energia na véspera, citando que todos os alimentadores estavam energizados, sem necessidade de aplicação do rodízio pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

Linha de transmissão. REUTERS/Pascal Rossignol
Linha de transmissão. REUTERS/Pascal Rossignol
Foto: Reuters

Em nota, o ministério disse ainda que no domingo foram identificadas algumas dificuldades relacionadas à logística e ao clima para a instalação dos geradores, e que a expectativa era de que até esta segunda-feira estivessem operacionais 34 MW de geração térmica.

O ministério disse ainda que a instalação de um segundo transformador na Subestação Macapá havia sido concluída no domingo, assim como a preparação para o recebimento do óleo.

Havia sido também iniciado o enchimento do transformador, cujo óleo já está em processo de tratamento. O ministério estima que a energização do equipamento seja feita até a próxima quinta-feira.

O Estado ainda sofre as consequências de um blecaute iniciado no dia 3 de novembro, quando transformadores pegaram fogo na substação de energia.

Na última sexta-feira, o presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), Italo Fioravanti Sabo Mendes, suspendeu liminar que determinava o afastamento temporário de diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional de Saúde (ONS) por conta do apagão.

O TRF-1 também derrubou outra decisão que dava prazo de mais sete dias para o restabelecimento total da energia no Estado, determinando ainda que a União concedesse o pagamento de 1.200 reais às famílias carentes atingidas pelo blecaute.

No final de semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que assinará Medida Provisória compensatória a todos que foram prejudicados no Amapá pela crise energética.

A MP deve isentar todos os consumidores do Amapá do pagamento de energia elétrica nos últimos 30 dias.

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