Ao consumir conteúdo adulto enquanto dirigia, caminhoneiro mata pai de família em acidente

Um acidente trágico ocorrido no Reino Unido chamou a atenção pela gravidade e pelas circunstâncias que o provocaram. O caminhoneiro britânico Neil Platt, de 43 anos, foi considerado responsável pela morte de Danny Aitchison, de 46, após dirigir de maneira imprudente enquanto se distraía com conteúdo pornográfico em seu celular.

Como tudo aconteceu?

Câmeras instaladas na cabine do veículo registraram o momento em que a Platt manuseou o aparelho poucos segundos antes das questões. De acordo com a investigação, o motorista acessou imagens de nudez instantes antes de atacar violentamente o carro da vítima. O golpe aconteceu quando o caminhão ultrapassou um trecho em que o trânsito estava parado e colidiu diretamente com o veículo de Aitchison. O impacto foi tão forte que o carro foi lançado contra outro caminhão e explodiu. Aitchison morreu na hora.

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As autoridades também revelaram que, durante as três horas de percurso entre a Escócia e a Inglaterra, o motorista usou o celular de forma frequente, alternando entre aplicativos como WhatsApp, X, YouTube e TikTok. O comportamento imprudente mostrou um padrão de uso contínuo do telefone ao longo da viagem, o que reforçou a acusação de direção perigosa.

Logo após a investigação, Platt foi visto nas imagens colocando as mãos sobre a cabeça, em estado visível de choque, ao perceber a gravidade do que havia ocorrido. O episódio deixou marcas irreparáveis: Aitchison era casado e pai de dois filhos, que agora enfrentava a perda repentina do marido e do pai.

Condenação

Na última sexta-feira (19), o caminhoneiro foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado. Além disso, ao fim da pena, ele ficará proibido de dirigir por um período adicional de sete anos. O juiz oficial não poupou críticas ao réu durante o julgamento: "Você estava distraído fazendo algo incrivelmente estúpido. Você não prestou atenção no que estava à sua frente, mas sim no seu celular", declarou. Em outro trecho, reforçou a gravidade da conduta: "Sua atitude arrogante e egoísta ao dirigir foi simplesmente chocante".

A defesa afirmou que Platt está "verdadeiramente arrependido" e que "se odiando" pelo sofrimento causado. Ainda assim, a sentença foi considerada proporcional ao risco que ele representou e ao impacto devastador do acidente.