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Tom Daley quer lutar por mudança LGBTQ+ no esporte

Apesar de sua fama, o mergulhador admitiu que defender os direitos LGBTQ+ pode ser "assustador"

15 ago 2022 - 12h57
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Tom Daley sente a obrigação de usar sua plataforma para lutar pelos direitos LGBTQ+.
Tom Daley sente a obrigação de usar sua plataforma para lutar pelos direitos LGBTQ+.
Foto: Reuters

O mergulhador, de 28 anos, é casado com o diretor Dustin Lance Black, 48, e está determinado a trazer mudanças na Comunidade das Nações, onde a homossexualidade é ilegal em 35 dos 54 estados soberanos.

Tom não competiu nos Jogos da Commonwealth deste ano e trabalhou no documentário da BBC, 'Illegal to Be Me', após se inspirar em sua missão na competição de 2018, na Austrália.

Ele disse: "Eu estava competindo nos Jogos da Commonwealth, tinha acabado de ganhar uma medalha de ouro e estava sentado comendo um hambúrguer com meu marido e minha mãe. Percebi que não preciso me preocupar com as ramificações disso. Pensei em como sou afortunado, porque em mais da metade dos países da Commonwealth que estão competindo, é ilegal ser queer.”

"Foi quando comecei a pesquisar como fazer campanha contra isso e o que pode ser feito no mundo do esporte para ajudar a influenciar isso. Porque o esporte tem um poder real de mudança."

Apesar de sua fama, Tom admitiu que defender os direitos LGBTQ+ pode ser "assustador".

Ele explicou à revista ‘Big Issue’: "Acho que 21 anos de mergulho me levaram a um lugar onde posso começar a lutar por outras pessoas. Não vou mentir, é uma coisa realmente assustadora. Mas há certas pessoas que não conseguem se defender ou não ter a plataforma para se defender. Uma vez que percebi que o que eu disse tinha algum tipo de peso por trás, senti que era minha obrigação e responsabilidade usar minha plataforma e minha voz para aumentar as vozes das pessoas que, de outra forma, não conseguiriam entrar na sala. Comecei a viajar pela Commonwealth, falando com atletas e defensores do Paquistão, Jamaica, Nigéria, Tonga, Cingapura e perguntando o que eles achavam que a Commonwealth poderia fazer melhor."

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