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Juíza impede aborto de menina de 11 anos grávida após estupro

Caso em Santa Catarina foi divulgado pelo "Intercept" com colaboração do Portal Catarinas depois do vazamento de vídeo da audiência

20 jun 2022 - 16h05
(atualizado às 17h16)
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A juíza Joana Ribeiro Zimmer também ordenou que a criança fosse levada a um abrigo
A juíza Joana Ribeiro Zimmer também ordenou que a criança fosse levada a um abrigo
Foto: Solon Soares/Assembleia Legislativa de Santa Catarina

O jornal "The Intercept Brasil", publicou nesta segunda, 20, vídeos da audiência em que a juíza Joana Ribeiro Zimmer constrange uma criança de 11 anos, que engravidou após ser estuprada, tentando convencê-la a não realizar um aborto, algo legal no país em casos como esse. 

Segundo a publicação, dois dias após a descoberta da gravidez de 22 semanas, a menina foi levada ao hospital pela mãe para realização do aborto. A equipe médica se recusou a realizar o procedimento, sob a justificativa de que as normas do hospital permitem a prática apenas até as 20ª semana de gestação. 

Diante da recusa médica, o caso foi levado para a juíza, que ordenou que a criança fosse levada para um abrigo com a finalidade de protegê-la do agressor e também para evitar que a mãe da criança tentasse outras formas de abortamento. 

Nos audios do vídeo, tanto a juíza quanto a promotora Mirela Dutra Alberton, do Ministério Público catarinense, tentam convencer a criança a manter a gravidez: "Suportaria ficar mais um pouquinho?'. Especialistas ouvidos pelo "Intercept" e outros profissionais do hospital que negou o atendimento reforçaram que a gravidez coloca em risco a vida da criança, que não se desenvolveu o suficiente para realizar uma gestação segura. 

Fonte: Redação Nós
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