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Com menores salários, apenas três dos 32 técnicos da Copa são negros

Além de Rigobert Song, Otto Addo e Aliou Cissé, outro técnico é racializado, o japonês Hajime Moriyasu

1 dez 2022 - 05h00
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O técnico Otto Addo, da seleção de Gana durante coletiva (Foto: KHALED DESOUKI / AFP)
O técnico Otto Addo, da seleção de Gana durante coletiva (Foto: KHALED DESOUKI / AFP)
Foto: Lance!

Não é de hoje que o torcedor brasileiro acompanha jogos repletos de jogadores negros liderados por um técnico branco e quando se fala em Copa do Mundo não é diferente. Único país a participar de todas as edições da torneio, o Brasil contou com 15 técnicos desde 1930 e nenhum negro

O mesmo acomete praticamente todas as seleções. Na Copa do Catar, 32 técnicos comandam as seleções e apenas três deles são negros: o camaronês Rigobert Song, o senegalês Aliou Cissé e o alemão-ganês Otto Addo.

Rigoberg e Aliou defendem seus países de origem e atuaram como jogadores no passado. Já Otto nasceu na Alemanha Ocidental, e filho de pais ganeses, possui cidadania alemã e ganesa. Ele optou por jogar pela seleção de Gana, onde, hoje, é treinador. 

Segundo levantamento publicado pelo jornal espanhol "Sport", os técnicos estão entre os seis salários mais baixos se comparados com os outros técnicos da competição. Anualmente, Otto recebe 400 mil euros (R$ 2,2 milhões), sendo assim o 6º salário mais baixo, já Rigobert recebe 340 mil euros (R$ 1,8 milhão), o 3° salário mais baixo e Aliou o segundo, com uma remuneração de 310 mil euros (1,7 milhão). 

Os três maiores salários são dos técnicos europeus brancos Hansi-Flick, da Alemanha (6,5 milhões de euros - R$ 36,3 milhões), Gareth Southgate, da Inglaterra (5,8 milhões de euros - R$ 32,3 milhões) e Didier Deschamps, da França  (3,8 milhões de euros - R$ 21,2 milhões). 

A falta de diversidade não se dá apenas no campo da negritude. A copa não conta com outros técnicos racializados como pessoas marrons e tem apenas um técnico amarelo, o japones Hajime Moriyasu. 

Fonte: Redação Nós
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