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Ativista trans brasileira é impedida de entrar no México

Keila Simpson preside a Antra e estava no país para participar do Fórum Social Mundial

2 mai 2022 - 12h55
(atualizado em 18/5/2022 às 17h43)
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Keila lamentou constrangimento e agradeceu mensagens de apoio no Instagram
Keila lamentou constrangimento e agradeceu mensagens de apoio no Instagram
Foto: Reprodução Instagram

Keila Simpson, presidenta da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), foi retida na alfândega do aeroporto da cidade do México e deportada para o Brasil na noite de domingo (1). A ativista estava no país a convite da ABONG (Associação Brasileira Organizações Não Governamentais) para participação no Fórum Social Mundial.

A justificativa dada pelas autoridades locais é que Keila não apresentou o bilhete físico da passagem de volta ao Brasil. "Mesmo eu mostrando o bilhete eletrônico, a reserva do hotel e o dinheiro que tinha, incluindo o visto eletrônico, não me deixaram entrar", explicou a presidenta em postagem no seu perfil no Instagram.

Keila relatou que ficou retida por dez horas e que foi autorizada a realizar uma única ligação de um minuto, que utilizou para acionar a equipe da Abong. "Me deram um sanduíche de pasta de feijão com frango empanado, nunca comi nada pior na vida, depois fui recebida pelos agentes de direitos humanos que registraram a ocorrência e deixaram um número para fazer a denúncia formal", relatou ainda.

Em um vídeo publicado também em seu perfil no instagram, Keila, que já foi condecorada com o Prêmio Direitos Humanos, recebido das mãos da então presidente Dilma Rousseff, agradeceu todas as mensagens de apoio e desabafou: "Foi constrangedor, mas como digo sempre, para travesti, nada é fácil".

Fonte: Redação Nós
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