Alunos de Medicina exibem faixa com 'hino' que remete a estupro; faculdade se pronuncia
Grupo feminista formado por alunas e ex-alunas da Faculdade Santa Marcelina repudiou o ato e encaminhou uma reclamação formal à direção
Evento esportivo na Faculdade Santa Marcelina gerou polêmica após calouros exibirem faixa com conotação de estupro, resultando em reclamação formal e promessas de penalidade aos responsáveis.
Um evento esportivo no último sábado, 15, com alunos calouros do curso de medicina da Faculdade Santa Marcelina, com sede na Zona Leste de São Paulo, teve repercussão negativa após um grupo de estudantes exibir uma faixa em referência ao crime de estupro. "Entra porr*, escorre sangue", constava na bandeira segurada pelos jovens.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A frase é parte de um antigo 'hino' da atlética da faculdade, que foi banido em 2017, justamente por ser violento e ter conotação criminosa.
Nesta segunda-feira, 18, um coletivo feminista formado por alunas e ex-alunas da faculdade, nomeado como 'Coletivo Francisca', encaminhou uma reclamação formal à direção do curso.
"Além de extremamente violento, e com diversas alusões ao crime de estupro, o hino até mesmo faz menção a relações sexuais com membras da igreja que compõe o corpo docente da faculdade ('vem irmãzinha, pega no meu [censurado]')", informa o comunicado do coletivo, que cobra medidas firmes da faculdade em relação ao ocorrido.
Via rede social, a direção da Santa Marcelina se posicionou e declarou que os alunos responsáveis serão penalizados, entre advertências verbais, escritas, suspensão ou até mesmo a expulsão da instituição.