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Para Barak, Israel endureceu sua posição no processo de paz

Terça, 14 de novembro de 2000, 10h52min
O primeiro-ministro israelense Ehud Barak indicou que Israel endureceu sua posição ante qualquer futuro acordo de paz com os palestinos devido à intensificação da violência na Cisjordania e na Faixa de Gaza. "Nosso futuro diálogo com os palestinos, quando este ocorrer, terá de levar em conta as lições tiradas da onda de violência iniciada pelos palestinos nas últimas semanas", afirmou Barak, em uma reunião com representantes da comunidade judia realizada na noite desta segunda-feira.

Barak insistiu que os refugiados palestinos não terão o direito de regressar para a jurisdição israelense e também estipulou que 80% dos colonos judeus deverão ficar sob a soberania de Israel. Da mesma forma, qualquer acordo terá de incluir fronteiras reconhecidas como permanentes para o Estado de Israel, enquanto que Jerusalém deverá ter uma sólida maioria judia nas próximas gerações, declarou o premier aos delegados da União de Comunidades Judias, uma federaçã de grupos judeus da América do Norte.

Barak, que no domingo passado se reuniu com o presidente Bill Clinton em Washington para discutir possíveis formas de acabar com a violência, advertiu que intensificará os ataques do exército contra os palestinos se continuarem os choques nos territórios. "Até o momento, tomamos uma posição de muita moderação, apesar das grandes provocações", afirmou. "Não mobilizamos todo nosso potencial militar, sem importar com o que possam implicar as coberturas da televisão".

"Tentamos minimizar o banho de sangue e evitar um perigosa expansão do conflito, mas saberemos como revidar se a violência prosseguir", acrescentou Barak, ao mesmo tempo que condenou a "cínica exploração das crianças palestinas" por parte dos palestinos. Barak, que ordenou na véspera dar "os passos necessários" para contra-atacar a última onda de violência nos territórios, também cancelou uma reunião com o primeiro-ministro britânico Tony Blair prevista para esta terça-feira, para poder regressar a Israel ante a difícil situação, segundo os últimos informes da rádio israelense.

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