Paralelamente às eleições, milhões de americanos votaram ontem sobre temas polêmicos em cerca de 200 chamadas "iniciativas" locais e estaduais que variam desde casamento entre pessoas do mesmo sexo e consumo de maconha até controle de armas e suicídio com auxílio médico. "Muita gente vincula a variedade e quantidade de iniciativas à frustração com os representantes eleitos", afirmou Dane Walters, presidente do Instituto de Iniciativa e Referendo em Washington. "Na mente das pessoas, essas questões não estão sendo tratadas efetivamente (pelos políticos), então elas têm de ir às urnas para decidir - elas sentem que não estão votando em promessas, mas em algo tangível."
Entre as iniciativas acompanhadas mais atentamente está uma no Maine para permitir o suicídio auxiliado. Uma proposta similar foi aprovada no Oregon em 1994 e outra, rejeitada em Michigan em 1998. Em Nevada e Nebraska, os eleitores votaram sobre se seus Estados devem unir-se à crescente lista dos que proíbem explicitamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
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