A Air France foi autorizada a colocar no ar um Concorde que se encontra em Nova York, levando-o de volta a Paris. Este deve ser o vôo final do avião que foi o grande embaixador da tecnologia aeronáutica franco-britânica. A data do vôo não foi divulgada. A carreira do único modelo supersônico civil em exploração comercial no mundo teve seu fim mais próximo a partir do dia 25 de julho deste ano, no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Neste dia, um acidente com a aeronave deixou 113 mortos e ficou conhecido como "o Titanic do céu".
O acidente foi o primeiro fatal em mais de duas décadas de atividade. Um dia antes da tragédia, a Air France havia declarado que detectara rachaduras nas asas da linha dos supersônicos. A companhia francesa afirmou que a descoberta não trazia risco aos passageiros.
O único acidente anterior havia acontecido em 1979, quando os pneus de um Concorde estouraram na aterrissagem e ninguém ficou ferido.
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