Volvo e Pirelli pertencem a grupos chineses há anos: esses são apenas dois exemplos de como a China está comprando empresas europeias
Da Volvo à Pirelli, passando por clubes de futebol e redes hoteleiras, empresas chinesas adquiriram dezenas de marcas icônicas em setores-chave na última década
1 nov
2025
- 17h15
(atualizado em 1/12/2025 às 09h15)
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Há mais de uma década, o capital chinês vem comprando centenas de empresas europeias, uma após a outra. Marcas centenárias, líderes em tecnologia, joias industriais: um mapa de aquisições que mudou a propriedade de algumas empresas históricas.
Este é um panorama das principais empresas europeias que estão em mãos chinesas, setor por setor.
Automotivo
O setor automotivo tem sido um dos principais alvos desde o início.
- Volvo (Suécia): A Geely comprou a marca sueca da Ford em 2010 por US$ 1,8 bilhão. Foi um dos primeiros grandes negócios e marcou o início da estratégia chinesa na Europa. A Geely passou a controlar 82% da Volvo.
- Lotus (Reino Unido): A Geely também adquiriu a fabricante britânica de carros esportivos em 2017, comprando 51% da Proton (que já a havia adquirido alguns anos antes). Há alguns meses, realizou uma reestruturação dentro do grupo.
- Pirelli (Itália): A ChemChina adquiriu a fabricante italiana de pneus em 2015 por € 7,1 bilhões, um dos maiores negócios chineses na Europa. A Pirelli foi retirada da Bolsa de Valores de Milão e retornou em 2017.
- Polestar (Suécia): A marca de carros elétricos premium é uma joint venture entre a Volvo (Geely) e a própria Geely, criada em 2017.
Tecnologia e robótica
A China tem como alvo empresas de tecnologia estratégica, especialmente nas áreas de robótica e engenharia.
- Kuka (Alemanha): A Midea adquiriu a fabricante alemã de robôs industriais em 2016 por € 4,5 bilhões. O negócio gerou um grande debate político na Alemanha sobre a proteção ...
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