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Chineses temem que gerra de preços com elétricos leve ao colapso da indústria

Disputa pelo menor preço no mercado chinês leva a valores muito abaixo da média internacional e há risco de produção em massa

17 ago 2025 - 19h11
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O governo chinês vem demonstrando crescente preocupação com os rumos da indústria de veículos elétricos. A disputa entre fabricantes pelo menor preço, vista no Ocidente como insustentável, já é considerada uma ameaça ao crescimento econômico do país.

As autoridades exigiram que as montadoras adotem medidas para conter a chamada "guerra de preços". Hoje, modelos como o BYD Seagull EV, são vendidos na China por ¥ 55.800 (cerca de R$ 42,3 mil). No Brasil, o mesmo modelo, conhecido como Dolphin Mini, custa a partir de R$ 119.990. A diferença, ainda que justificada por tarifas de importação e logística, mostra o quanto os preços praticados no mercado chinês estão abaixo dos padrões internacionais.

Segundo o The Guardian, a própria BYD já foi alertada sobre os riscos de uma produção em massa descontrolada. Em junho, o setor também enfrentou outro desafio: o excesso de capacidade. De acordo com a Bloomberg, algumas fábricas passaram a operar com mínimos 2% do potencial de produção. Até mesmo a CATL, maior fabricante de baterias do mundo, suspendeu temporariamente atividades de mineração de lítio para forçar uma desaceleração no ritmo das linhas de montagem.

O presidente Xi Jinping chegou a citar o fenômeno da "involução", termo usado para descrever investimentos crescentes com retornos cada vez menores. Embora tenha mencionado setores como inteligência artificial e poder de computação, destacou que a indústria automotiva é a mais crítica no momento.

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Estadão
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