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Acabou a brincadeira: governo chinês convoca fabricantes de carros

Promessas infladas, anúncios enganosos e campanhas de trolls: o governo chinês está lançando uma repressão de três meses para lembrar os fabricantes de suas responsabilidades e restaurar a ordem em um setor automotivo em meio a uma guerra de preços

17 set 2025 - 11h10
(atualizado em 17/9/2025 às 07h13)
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Foto: Xataka

Após controlar a guerra de preços que enfraqueceu o mercado, Pequim continua a atacar o mercado automotivo, agora mirando o marketing automotivo. Muitas vezes considerado enganoso, o objetivo é claro: acabar com exageros técnicos, propaganda enganosa e práticas online que minam a confiança do consumidor.

Assim, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) anunciou uma campanha de três meses, visando diretamente os fabricantes e seus parceiros, para restaurar a ordem em um mercado que parece ter se tornado um pouco confortável demais na perspectiva do governo. Entre a escalada do marketing e as traições entre os fabricantes, Pequim está batendo o punho na mesa para evitar prejudicar a imagem de sua indústria automotiva.

Marcas e influenciadores no mesmo barco

Por exemplo, as autoridades querem pôr fim a anúncios que exageram a autonomia real dos carros elétricos, que está muito distante do desempenho real em estrada, e a descontos falsos que inflacionam artificialmente os preços antes de anunciar um desconto espetacular. Elas também estão mirando campanhas de desinformação nas redes sociais, onde alguns fabricantes usam contas falsas ou influenciadores pagos para atacar seus concorrentes. 

O caso Xiaomi causou comoção: após um acidente fatal envolvendo o SU7, Pequim proibiu o uso dos termos "direção autônoma" ou "direção inteligente" em anúncios considerados enganosos. Além disso, a marca se queixou de ser alvo de campanhas deliberadas de difamação. ...

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