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Temporada 6 de Call of Duty: Black Ops 6 encerra bem um ano conturbado da franquia

Black Ops 6 termina trajetória com temporada de Halloween que acerta no clima, no conteúdo e no ritmo que o jogo precisava desde o começo

22 out 2025 - 09h36
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Temporada 6 de Call of Duty: Black Ops 6 encerra bem um ano conturbado da franquia
Temporada 6 de Call of Duty: Black Ops 6 encerra bem um ano conturbado da franquia
Foto: Reprodução / Activision

Depois de um ano em que o conteúdo demorou para engrenar, Call of Duty: Black Ops 6 chega à sua última temporada mostrando que a Treyarch ainda sabe acertar a mão quando resolve escutar a comunidade. As primeiras temporadas deixaram a desejar em ritmo e novidades, mas a quinta já havia mostrado sinais de recuperação, e agora a Temporada 6 fecha esse ciclo com um clima de Halloween que combina perfeitamente com o espírito da série.

É curioso ver como, no fim das contas, o jogo só encontrou seu melhor momento quando já se aproximava da despedida. Mesmo sendo o encerramento do ciclo, a temporada consegue reunir bons modos, skins temáticas e mapas inspirados, servindo como um lembrete de que a franquia ainda pode surpreender quando se permite brincar com suas próprias ideias.

Temporada do terror 

Desde que Call of Duty adotou o formato de passe de batalha, já virou tradição que outubro seja o mês do terror. É o momento em que o jogo abraça de vez o clima de Halloween, trazendo skins temáticas, modos temporários e eventos especiais. No Modern Warfare II, tivemos Spawn e Ash, de Evil Dead. Já no Modern Warfare III, o destaque ficou com Michael Myers, Daryl Dixon e Art, da trilogia Terrifier.

Neste ano, a Treyarch caprichou no conteúdo e entregou, sem dúvidas, o melhor passe de batalha da atual anuidade de Black Ops 6. O grande destaque é o Predador, que dispensa apresentações. Tanto a versão clássica, eternizada pelo filme com o Arnold Schwarzenegger, quanto a vista no filme Prey estão disponíveis para quem concluir o passe da temporada. Já na loja, o destaque é Jason, o icônico assassino da franquia Sexta-Feira 13.

É uma pena que as skins não possam ser transferidas para o próximo Black Ops, decisão tomada após polêmicas envolvendo outras personalizações, mas seria interessante ao menos manter o conteúdo desta última temporada disponível.

As demais skins também estão em alto nível, principalmente para quem possui o passe Blackcell. O novo visual da operadora Grey chama atenção, com uma estética que mistura Chapeuzinho Vermelho e caçadora sombria. As armas seguem a mesma linha, com projetos inspirados em filmes de terror e no próprio universo do Predador.

 Predador e Jason são os principais operadores nessa temporada
Predador e Jason são os principais operadores nessa temporada
Foto: Reprodução / Matheus Santana

Entre as novidades, as novas armas Dresden 9MM e Merrick 556 chamam atenção. Ambas revisitam modelos clássicos da franquia. A Dresden, claramente inspirada na MP40, combina perfeitamente com o ritmo frenético do jogo, enquanto a Merrick tem desempenho irregular em curtas distâncias, mesmo com acessórios voltados para velocidade.

Os novos mapas são Gravity, Rig e Mothball, além da divertida variação Nuke-Boo, uma versão da clássica Nuketown com uma ambientação sombria e detalhes de Halloween. O destaque fica com Gravity, que traz uma área central com gravidade reduzida, permitindo pulos mais altos e lutas imprevisíveis. Já Rig é amplo, mas um pouco escuro demais, e Mothball, inspirado em uma missão da campanha, tem um visual que lembra BioShock, com direito a estátuas e corredores elegantes.

Mothball enfim saiu da campanha e chegou ao modo multijogador
Mothball enfim saiu da campanha e chegou ao modo multijogador
Foto: Reprodução / Matheus Santana

Uma adição que me divertiu bastante nessa temporada foi o Mata-Mata Dilacerador: Jason. Ele funciona basicamente como um modo de sobrevivência misturado com caça a objetos. Quando a partida começa, uma contagem é iniciada para escolher dois jogadores que viram o Jason, enquanto o resto precisa se esconder e torcer para não ser encontrado.

Com o tempo, os sobreviventes começam a soltar uns gritos que acabam revelando a posição deles, e o Jason ainda tem uma habilidade que o teletransporta para perto de alguém. Quando sobra só um jogador, ele ganha duas katanas e pode eliminar os dois Jason, com o jogo até mostrando onde eles estão para dar uma ajudinha. Achei o modo bem dinâmico, já que tudo depende de como os outros jogam — se vão te achar ou se você que vai ter que caçar geral. 

Por fim, um retorno mais do que esperado nas temporadas de terror é o jeito como Warzone e Ressurgência entram no clima. Este ano, Verdansk e Rebirth Island voltaram com aquela mecânica clássica em que, ao perecer, viramos zumbi, tudo isso com a calada da noite deixando as partidas ainda mais tensas. Ser zumbi tem suas vantagens, com habilidades bem úteis, mas agora dá para ir além: usando injeções letais, é possível se transformar no Mangler, o brutamontes do modo Zumbis. Só que, para isso, tem que cumprir umas etapas a mais.

Considerações

Mesmo com um começo arrastado e temporadas anteriores que pouco empolgaram, Black Ops 6 se despede entregando o que os fãs esperavam desde o início. O conteúdo está mais consistente e os modos temporários são divertidos.

Resta agora torcer para que Black Ops 7 aprenda com esses tropeços e não demore tanto para engrenar. Se mantiver o ritmo das últimas temporadas e evitar o marasmo que marcou boa parte do ciclo anterior, o próximo jogo da franquia tem tudo para começar melhor do que o antecessor terminou.

Call of Duty: Black Ops 6 está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series, podendo ser jogado também via Game Pass.

Fonte: Game On
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