Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Sonic Racing: CrossWorlds prova que ainda há espaço para Sonic em jogos de corrida

O novo título busca se firmar como referência entre os jogos arcade de velocidade

26 ago 2025 - 04h59
Compartilhar
Exibir comentários
Sonic Racing: CrossWorlds prova que ainda há espaço para o ouriço azul no gênero de corrida
Sonic Racing: CrossWorlds prova que ainda há espaço para o ouriço azul no gênero de corrida
Foto: Reprodução / Sega

Sonic & All-Stars Racing Transformed ainda é lembrado como um dos melhores jogos de corrida arcade da geração em que foi lançado. Suas pistas criativas, o sistema de transformação e a forma como cada corrida parecia única ajudaram a consolidar a Sega como uma concorrente de peso no gênero. O jogo ficou marcado por equilibrar diversão e desafio de uma forma que agradou tanto fãs de Sonic quanto jogadores que só buscavam uma experiência sólida de corrida.

Quando Team Sonic Racing chegou, a expectativa era de repetir esse sucesso, mas o resultado acabou distante disso. Apesar de trazer boas ideias, o título não conseguiu capturar a mesma energia e acabou sendo rapidamente esquecido. Por isso, a chegada de Sonic Racing: CrossWorlds carrega um peso considerável. O novo jogo não pode apenas revisitar a fórmula, ele precisa provar que a série ainda tem fôlego para competir em um mercado dominado por grandes nomes, e que pode novamente entregar algo à altura do que Transformed representou.

CrossWorlds quer mostrar que a franquia ainda sabe acelerar

Antes de ir de fato para as pistas, passei um tempo na parte de customização do jogo, que está bem ampla. Um dos carros que pude criar permitia mudar praticamente todas as suas partes, como cores, tipo de roda e até a traseira do veículo. Com isso, consegui deixá-lo parecido com o carro de Crazy Taxi, por exemplo, mas acabei optando por usar as cores de outra franquia de corrida da qual sou muito fã, o Mach Five de Speed Racer.

Além dessas customizações visuais, também existem os gadgets, que servem para auxiliar durante as corridas. Alguns aumentam o dano de itens usados, outros permitem coletar mais moedas quando um adversário é atingido. Dá para criar várias combinações que realmente fazem diferença nas disputas, e pelo que pude perceber, está bem divertido montar diferentes tipos de classes com esses equipamentos. Eles são adquiridos com bilhetes recebidos ao completar corridas, e caso você colete todas as moedas vermelhas de uma pista, o bônus de bilhetes é ainda mais generoso.

Se você não quiser gastar tempo customizando veículos e preferir ir direto para o torneio, cada personagem conta com carros próprios, além dos já pré-definidos no jogo. No meu caso, testei os dois tipos, um carro totalmente customizado e outro do Kasuga Ichiban, da franquia Like a Dragon, que tinha um visual inspirado em um dragão. O carro personalizado acabou se saindo melhor por ter ficado mais rápido, enquanto o do Kasuga era mais resistente, mas lento na recuperação após certos golpes. Essa variedade agrada diferentes perfis de jogadores e mostra como dar liberdade de escolha foi um acerto até aqui.

Outro ponto que chamou minha atenção, além do elenco diferenciado que inclui Ichiban e até Hatsune Miku, foi o sistema de Rivais no Grand Prix. Ele funciona de forma simples. No início de um torneio, o jogo pergunta se você quer ter um adversário designado para irritar bastante durante as corridas. O meu primeiro rival foi Egg Pawn, que no torneio inicial não trouxe muita dificuldade.

Egg Pawn é um dos vários rivais que você pode encontrar no jogo
Egg Pawn é um dos vários rivais que você pode encontrar no jogo
Foto: Reprodução / Sega

Avançando no Grand Prix, o jogo ofereceu a escolha entre enfrentar outro vilão da galeria do Sonic ou aumentar a dificuldade de um rival aleatório. Optei pela segunda opção e acabei enfrentando Espio. Foi nesse momento que a diversão realmente cresceu, já que cada corrida passou a ser desafiadora de verdade. O rival não só se mostrava mais competitivo, como também soltava provocações durante as ultrapassagens e até antes da largada, reforçando a sensação de estar sendo caçado dentro da prova.

As pistas em que pilotei com o Ichiban estavam muito bem construídas, com cenários bonitos e uma trilha sonora marcante, em especial o tema de abertura, que gruda fácil na cabeça. Durante as corridas, o título ainda introduz uma novidade chamada Rings de travessia.

Esses anéis, clássicos da franquia Sonic, aqui funcionam como portais que transportam os jogadores para pistas diferentes no meio da corrida. Quem está em primeiro lugar pode escolher entre dois Rings, um já estabelecido e outro que leva a uma pista aleatória. Pelo que percebi, eles costumam aparecer a partir da segunda volta e, sem dúvidas, trazem um fator surpresa interessante. 

Em alguns casos, as corridas mudavam completamente de ritmo, trazendo pistas com novas mecânicas, como trechos em que era preciso pilotar no ar ou até mesmo na água. Jogando contra a máquina já foi divertido, mas fica fácil imaginar o quanto esse recurso pode render no modo online, principalmente quando você começa a decorar uma pista e, de repente, precisa se adaptar a outra completamente nova.

Rouge faz parte do elenco de corredores disponíveis para jogar
Rouge faz parte do elenco de corredores disponíveis para jogar
Foto: Reprodução / Sega

A jogabilidade segue a linha de um arcade de corrida, sem muitas complicações. Há poderes tradicionais para atrapalhar adversários, como um ímã gigante que reduz a velocidade de quem passa por ele ou uma estrela ninja que persegue o oponente à frente. Outros servem para dar vantagem, aumentando a velocidade, e também existem aqueles mais criativos, como transformar o carro em um monster truck que atropela tudo pelo caminho.

O único ponto que estranhei no começo foi o mapeamento dos controles. Acostumado a acelerar e frear nos gatilhos, precisei usar o botão X para acelerar no PlayStation 5. Já o R2, que normalmente serve para controlar a velocidade, aqui foi destinado ao drift nas curvas, essencial para ganhar impulso. Não cheguei a conferir se há opção de remapear, mas, com o tempo, me adaptei a esse esquema e acabei assimilando rapidamente a nova configuração.

Considerações

O que joguei de Sonic Racing: CrossWorlds mostra que a Sega está no caminho certo. A variedade de opções de customização, a presença de personagens icônicos e o sistema de Rivais adicionam novas camadas de personalidade às corridas. Já os anéis que alteram as pistas trazem um elemento de surpresa que mantém cada disputa dinâmica e imprevisível.

Se o restante do conteúdo seguir esse nível de criatividade, o jogo tem tudo para superar a lembrança deixada por Transformed e se tornar uma nova referência entre os jogos de corrida arcade. É cedo para cravar que conseguirá repetir esse feito, mas os sinais iniciais mostram que o potencial está todo lá, e isso já é suficiente para reacender a empolgação dos fãs.

Sonic Racing: CrossWorlds chega em 25 de setembro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Switch, Switch 2, Xbox One e Xbox Series.

Fonte: Game On
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade