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Ninja Gaiden x Shinobi: qual é o melhor ninja dos games?

Dois ícones, dois estilos: a batalha definitiva entre Joe Musashi e Ryu Hayabusa

26 ago 2025 - 16h05
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Ninja Gaiden: Ragebound x Shinobi: Art of Vengeance: qual é o melhor ninja dos games?
Ninja Gaiden: Ragebound x Shinobi: Art of Vengeance: qual é o melhor ninja dos games?
Foto: Reprodução

Quando falamos em ninjas nos videogames, dois nomes surgem imediatamente: Ryu Hayabusa, de Ninja Gaiden, e Joe Musashi, de Shinobi. Ambos marcaram gerações desde os anos 80 e agora retornam em grande estilo com novos capítulos: Ninja Gaiden: Ragebound e Shinobi: Art of Vengeance.

Ambos os jogos celebram o espírito ninja no gênero clássico de plataforma 2D, mas cada um trilha seu próprio caminho de maneiras diferentes. O lançamento desses dois jogos trouxe de volta uma rivalidade clássica e reacendeu uma pergunta que nunca teve resposta definitiva: afinal, qual é o melhor ninja dos games?

Jogamos e zeramos ambos os títulos e agora vamos destrinchar cada um e tentar descobrir quem leva o título do ninja supremo: Joe Musashi ou Ryu Hayabusa.

Estilo visual

Vamos começar essa disputa de katanas mortíferas analisando a identidade visual de cada um. Ninja Gaiden: Ragebound embrulha nostalgia em pixel art refinada, captando a essência dos clássicos games do Nintendinho 8 bits com elegância moderna.

Já Shinobi: Art of Vengeance vai na direção oposta e aposta numa estética artística desenhada à mão, animada, vibrante e rica em detalhes, capaz de encher os olhos de quem aprecia design e direção de arte sofisticados.

Ponto para Shinobi, que equilibra nostalgia e modernidade de forma mais ousada - apesar de Ragebound apresentar belíssimos visuais em pixel art.

Jogabilidade

Ninja Gaiden: Ragebound é pura adrenalina. Linear, desafiador e implacável, ele resgata a essência clássica da franquia: movimentos precisos e progresso conquistado com suor. Para os jogadores que buscam um teste de habilidade, onde cada movimento conta, Ragebound é a escolha certa.

Shinobi: Art of Vengeance também entrega muita ação e adrenalina, mas diferente de Ragebound que é mais linear, ele também apresenta elementos de exploração com múltiplos caminhos e segredos escondidos, oferecendo assim um metroidvania ninja à moda antiga — mas com pegada moderna.

Dito isso, também vale ressaltar que Shinobi possui uma variedade de movimentos, combos, magias e apetrechos ninjas que adicionam uma camada de personalização e um gameplay mais diversificado do que o seu rival, que é mais simples neste quesito.

Empate técnico: quem gosta de ação crua vai se encontrar em Ragebound; quem prefere profundidade e liberdade, vai de Shinobi.

Retorno nostálgico

Shinobi: Art of Vengeance
Shinobi: Art of Vengeance
Foto: Reprodução

Aqui os caminhos divergem novamente. Apesar de Ninja Gaiden: Ragebound trazer uma narrativa inédita e dois novos protagonistas, ele mantém viva a identidade brutal e desafiadora que consagrou os jogos clássicos da geração 8 bits.

Já Art of Vengeance aposta em emoção pura: a volta triunfal de Joe Musashi, um dos ninjas mais icônicos dos anos 90, agora redesenhado e cercado de um clã Oboro renovado, reconstruído com uma estética deslumbrante em 2D e uma jogabilidade que se expande além do simples "matar ou morrer".

Ponto para Shinobi, que resgata um personagem clássico da Sega com peso emocional maior, já que o icônico Ryu Hayabusa aparece apenas em segundo plano em Ragebound.

Inovação

Se Ragebound é uma carta de amor ao passado, Art of Vengeance é uma reinterpretação ousada. Enquanto o primeiro brilha no respeito absoluto ao legado 8 bits, o segundo amplia o universo de Shinobi com novas mecânicas, narrativa expandida e um estilo artístico único.

Ponto para Shinobi, por infundir o DNA clássico com estrutura mais moderna.

Trilha sonora

Ninja Gaiden: Ragebound
Ninja Gaiden: Ragebound
Foto: Reprodução

Esse aqui é um páreo duro. Ambas as franquias clássicas ficaram conhecidas por suas ótimas trilhas sonoras, e os novos games não ficam devendo em nada neste quesito. Ragebound traz composições de Sergio de Prado em parceria com lendas como Keiji Yamagishi, compositor do Ninja Gaiden original, criando uma fusão de batidas eletrônicas modernas e melodias retrô.

Já a trilha sonora de Art of Vengeance aposta em Tee Lopes (Sonic Mania) e no lendário Yuzo Koshiro, mestre de The Revenge of Shinobi e Streets of Rage. O resultado é igualmente incrível, porém com uma vantagem a mais: Shinobi conta com diálogos dublados, em inglês ou japonês, que valorizam ainda mais a conexão do jogador com a narrativa e os personagens, algo inexistente no Ragebound.

Mais um empate, pois cada trilha sonora respeita e engrandece sua franquia.

Veredito: o ninja supremo

Joe Musashi
Joe Musashi
Foto: Reprodução

Depois de colocar cada aspecto na balança, a disputa é intensa, mas o resultado pende para um lado: Shinobi: Art of Vengeance. Sua combinação de arte expressiva, jogabilidade variada e o retorno emocionante de Joe Musashi fazem dele o vencedor dessa rivalidade clássica.

Mas não se engane: se você busca a intensidade brutal e a dificuldade que moldou gerações, Ninja Gaiden: Ragebound continua sendo a escolha certa. No fim, o que define o “melhor ninja dos games” é o estilo de experiência que você procura — a ferocidade implacável de Ryu Hayabusa ou a elegância renovada de Joe Musashi.

Felizmente, estamos em uma era em que não precisamos escolher apenas um. Jogar os dois é, sem dúvida, a vitória definitiva para qualquer fã de ninjas nos videogames.

Fonte: Game On
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