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O futuro dos games está na nuvem? Veja como está o cloud gaming em 2025

Jogar sem console é possível, mas depende de internet rápida e serviços acessíveis

11 jul 2025 - 16h22
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O futuro dos games está na nuvem? Veja como está o cloud gaming em 2025
O futuro dos games está na nuvem? Veja como está o cloud gaming em 2025
Foto: Reprodução/Microsoft

Atualmente, o cloud gaming - ou jogos na nuvem - já é uma realidade em alguns países, mas ainda enfrenta desafios importantes para se tornar o novo padrão da indústria, especialmente aqui no Brasil.

A promessa de jogar títulos AAA instantaneamente, sem necessidade de downloads, instalações ou upgrades de hardware, é sedutora. Mas como está o cenário atual? A tecnologia amadureceu? E os jogadores realmente aderiram?

Confira a seguir aqui no Game On mais detalhes se o futuro dos games está na nuvem ou não.

A evolução da nuvem nos games

Nos últimos anos, grandes empresas como Microsoft (com o Xbox Cloud Gaming), a Nvidia (com o GeForce Now), a Amazon (com a Luna, não disponível no Brasil) e até mesmo a Sony (com o PS Plus com streaming, não disponível por aqui) investiram pesado na infraestrutura de servidores, parcerias com operadoras e integração com dispositivos móveis, smart TVs e navegadores. O objetivo é claro: se tornar uma opção viável ao acesso de jogos de alto desempenho.

E hoje já podemos ver um avanço nesta área em comparação aos anos anteriores. A latência foi reduzida consideravelmente em muitas regiões, graças à expansão das redes 5G e à adoção do Wi-Fi 6 e 6E. Em países com infraestrutura mais avançada, como Japão, Coreia do Sul, Alemanha e Estados Unidos, jogar na nuvem já é uma realidade cotidiana para muitos jogadores.

Além disso, a compressão de vídeo em tempo real evoluiu, permitindo streams em 4K e 60fps. Serviços como GeForce Now oferecem até ray tracing via nuvem, desde que a conexão esteja estável. Além disso, a integração com dispositivos como o Steam Deck e Smart TVs com suporte nativo ao cloud gaming remove barreiras tradicionais de entrada.

A acessibilidade permanece sendo o principal atrativo do cloud gaming. A possibilidade de jogar títulos de ponta em dispositivos que não possuem hardware dedicado – desde smartphones e tablets até smart TVs e PCs mais antigos – democratizou o acesso a jogos que antes eram restritos a consoles e computadores de alto desempenho. Para muitos, a assinatura de um serviço de cloud gaming se tornou uma alternativa mais econômica e prática do que investir em equipamentos caros e que se tornam rapidamente obsoletos.

No entanto, ainda há limitações e alguns desafios persistem. Nem todos os jogos estão disponíveis em todos os serviços - muitas vezes por questões de licenciamento ou exclusividade de plataforma. Isso fragmenta a experiência e obriga o jogador a assinar múltiplos serviços.

Embora o acesso tenha melhorado globalmente, regiões como América Latina, partes da África e do Sudeste Asiático ainda enfrentam desafios sérios de infraestrutura.

E no Brasil?

O cloud gaming no Brasil está avançando, mas ainda é um modelo complementar, não substituto. Ele funciona bem para quem tem boa conexão e busca praticidade ou quer testar jogos antes de comprar. Porém, a experiência ainda não é uniforme em todo o país, com a estabilidade da rede e o custo de dados móveis sendo entraves difíceis de se superar para a maioria das pessoas.

Atualmente, os principais serviços de nuvem disponíveis no Brasil são:

  • Xbox Cloud Gaming (parte do Game Pass Ultimate): Sem dúvida, um dos mais populares. Integrado ao Game Pass Ultimate da Microsoft, ele oferece uma vasta biblioteca de jogos, incluindo títulos AAA e independentes. A vantagem é poder jogar em diversos dispositivos, como celulares, tablets, PCs (via navegador) e Smart TVs Samsung compatíveis, sem a necessidade de um console. A experiência tem melhorado bastante com a otimização dos servidores.
  • GeForce Now: Este serviço da Nvidia, operado pela ABYA no Brasil, é um queridinho de quem já possui jogos em plataformas como Steam e Epic Games Store. Ele permite que você transmita seus próprios jogos para a nuvem, aproveitando o poder de hardware de ponta para rodar os games com alta qualidade gráfica e desempenho, mesmo em computadores mais antigos. Possui um plano gratuito (com filas e tempo de sessão limitado) e planos pagos que oferecem acesso prioritário e sessões mais longas.
  • Boosteroid: Uma plataforma independente que tem expandido sua presença globalmente, e o Brasil recebeu servidores locais no início de 2025, oferecendo aos jogadores brasileiros a possibilidade de jogar títulos AAA sem a necessidade de um PC ou console potente. O Boosteroid oferece uma vasta biblioteca de jogos, incluindo títulos populares de plataformas como Steam e Epic Games, com acesso fácil em diversos dispositivos via aplicativo ou navegador.
  • Samsung Gaming Hub: Uma plataforma integrada às Smart TVs e monitores da Samsung que permite acessar jogos na nuvem diretamente na televisão, sem a necessidade de um console ou PC. Com ele, você pode acessar diretamente jogos do Xbox Cloud Gaming e GeForce Now, por exemplo.

Em um país como o Brasil, onde o acesso a consoles e PCs de última geração ainda é limitado, o cloud gaming tem um potencial incrível, e pode se tornar nos próximos anos, a principal porta de entrada para jogos de alta qualidade.

Em resumo, o mercado de jogos na nuvem no Brasil ainda está engatinhando em comparação com outros países, porém está em plena expansão, e a tendência é que a tecnologia continue a amadurecer, oferecendo uma alternativa cada vez mais viável e conveniente para os gamers jogarem seus títulos favoritos, sem a necessidade de investir em hardware caro.

Fonte: Game On
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