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Nintendo demite funcionários que querem se sindicalizar, alega ex-funcionário

Em entrevista, ex-funcionário explica que foi demitido após perguntar a Doug Bowser o que ele achava da sindicalização na área de Q&A

3 out 2022 - 15h01
(atualizado às 17h37)
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Problemas relacionados à conduta da Nintendo como empresa continuam surgindo. Após os relatos de casos de assédio sexual e moral em agosto, agora um ex-funcionário divulgou detalhes sobre seu processo contra a empresa em âmbito trabalhista.

Mackenzie Clifton, que trabalhou na área de teste de qualidade da empresa, concedeu entrevista ao site Axios explicando que foi demitido após questionar Doug Bowser sobre a sindicalização da sua profissão.

Foto: Doug Kline/Flickr / Canaltech

Na época, o chefe de Clifton, que fazia parte da empresa terceirizada Aston Carter, reprimiu a atitude e disse que a pergunta era inadequada. Um mês depois, Mackenzie foi demitido. Clifton então entrou com um processo contra a Nintendo e Aston Carter em abril de 2022, alegando que as empresas demitiram um funcionário que apoiava a sindicalização e vigiava para ver quem falava sobre o assunto.

Em 2018, Mackenzie trabalhou no controle de qualidade de Super Smash Bros. Ultimate, porém o seu nome e de outros funcionários não foram creditados. Os devidos créditos só aconteceram em 2022, após a demissão. Até o momento, nem a Nintendo nem a Aston Carter comentaram sobre o assunto. Ainda na reportagem para a Axios, Clifton disse que teria sentado com a empresa para discutir a questão da queixa no Conselho Nacional de Relações Trabalhistas.

A demanda de Mackenzie teria sido uma carta de Doug Bowser pedindo desculpas pelo ocorrido, mas a empresa não teria acatado o pedido e só teria enviado uma carta de recomendação e outra do departamento de recursos humanos da empresa.

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