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Vôlei

Cubana relembra confusões com Brasil e diz: "tempos são outros"

6 nov 2010 - 16h10
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Celso Paiva
Direto de Nagoya

Quem olha Yumilka Ruiz de terninho e lenço no pescoço, raramente vai conseguir se lembrar daquela jogadora bicampeã olímpica que muito rivalizou com a Seleção Brasileira feminina de vôlei, principalmente durante a década de 90, tanto no jogo em si como nas provocações.

Aposentada desde 2008, a ex-jogadora estava naquele time na épica briga na rede após a semifinal dos Jogos Olímpicos de 1996, vencido pelas cubanas e que ficou mundialmente lembrada por conta da atacante brasileira Márcia Fu, discutindo com as rivais.

Passados quase 15 anos do episódio, Yumilka Ruiz disse que os tempos são outros. A rivalidade entre cubanas e brasileiras diminuiu um pouco pelo momento oposto das duas equipes e pelo bom relacionamento das jogadoras da Seleção Brasileira com as jovens atletas da seleção cubana atual.

"Os tempos são outros, nem se compara. Faz muito tempo que passou o problema entre Brasil e Cuba. Acho que agora temos, pelo menos no meu caso, uma boa relação com as meninas mais novas da equipe brasileira, como eu tinha com a Erika, a Fofão e a Paula Pequeno", disse.

"Essas meninas são pessoas excelentes. Não temos nenhum tipo de problema com a equipe do Brasil. Na época éramos rivais, como sempre seremos dentro de quadra. Aconteceram algumas coisas que os ânimos ficaram acirrados, mas nada demais", completou Ruiz.

Dizendo que a equipe de Cuba atual ainda tem muito a crescer e que falta uma líder dentro de quadra, Yumilka Ruiz afirmou que não vê no atual momento do vôlei uma equipe que desponte muito sobre as outras, como fez sua equipe nos anos 90, ganhando três títulos olímpicos e dois mundiais.

"Acho que este feito só no masculino que conseguimos ver com o Brasil recentemente. Vejo no feminino, um momento de equipes muito niveladas, creio que é quase impossível fazer o que nós fizemos". Atuando como supervisora da seleção caribenha, Ruiz disse que é muito mais difícil ficar do lado de fora.

"Eu sofro muito mais agora do que jogando. Em quadra é muito mais fácil. Agora tenho que aprender a dar entrevistas, conviver com coisas que nunca me acostumei".

As jogadoras brasileiras festejam que Ruiz e Regla Torres, que também faz parte do staff cubano, não estarão em quadra neste domingo, a partir das 4h30 (horário de Brasília), pela segunda fase do Mundial, e sim no banco de reservas. "Pelo menos não vai ter tanta provocação dentro de quadra", brincou a líbero Fabi.

Foto: FIVB / Divulgação
Fonte: Terra
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