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Vila Nova acumula erros e cai para a Divisão de Acesso em GO

16 mar 2014 - 19h02
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Com uma rodada de antecedência, o Vila Nova teve seu rebaixamento para a Divisão de Acesso do Campeonato Goiano decretado após a derrota para a Aparecidense, 2 a 0, neste domingo em Aparecida de Goiânia. O time colorado disputará a segunda divisão do Campeonato Goiano pela segunda vez em sua história.

Nos últimos 24 pontos disputados o Vila Nova conquistou apenas um. A queda vertiginosa de rendimento após o primeiro turno culminou no rebaixamento do tradicional clube colorado. A outra queda do Vila Nova para a segunda divisão foi em 2000 quando o clube foi rebaixado no tribunal após perder por W.O para o Goiás.

No fim do ano passado, após conquistar o acesso da Série C para a Série B do Campeonato Brasileiro a expectativa dentro do Vila Nova era de um bom ano em 2014. A equipe perdeu algumas peças importantes daquela campanha como os meias Thiago Marín e Romerito, além do atacante Frontini, mas manteve boa parte do grupo com jogadores como Toni, Vítor, Neto Gaúcho e Robston.

O Vila Nova foi o primeiro dos três clubes a iniciar a pré-temporada e diferente do passado recente contratou poucos jogadores. A aposta era nos garotos da base para a disputa do Estadual e no decorrer deste período seria formado o time que disputaria o Campeonato Brasileiro Série B.

A estratégia não deu certo e o presidente Joás Abrantes, o único da diretoria que deu entrevista após a queda em Aparecida de Goiânia, confessou que o planejamento para o futebol colorado foi equivocado e por isso pagou o preço com o rebaixamento.

Veja cinco pontos importantes para a queda do Vila Nova:

- Montagem do elenco: A diretoria de futebol do Vila Nova não conseguiu renovar os contratos de jogadores importantes na campanha do acesso da Série C para a Série B do Campeonato Brasileiro. Por pequena diferença salarial, o artilheiro Frontini deixou o clube e seguiu para o Botafogo-PB. Romerito disputou o Estadual pelo Goianésia.

- Apostas arriscadas: Jogadores desconhecidos foram contratados e pouco agregaram para o sucesso do clube. Os meias Erivélton e Netinho, os atacantes Roberth Mayk e Guilherme, o lateral Alan entre outros chegaram para fortalecer o elenco, mas pouco fizeram. A diretoria apostou no retorno do veterano atacante Wando que voltou a naufragar.

- Caso de doping: Líder fora e dentro de campo e principal jogador do elenco, o volante Robston foi suspenso por doping por uso de cocaína ainda durante a Série C do Brasileiro. Depois da saída do jogador, que fez seu último jogo contra o Anápolis na primeira rodada do segundo turno, o Vila Nova perdeu sete jogos seguidos.

- A toque de caixa: Após insistentes pedidos por reforços por parte do então técnico Heriberto da Cunha, a diretoria contratou um pacote de jogadores com o volante Agenor, os atacantes Soares, Rafael Oliveira e Rico, além do lateral direito Boiadeiro. Alguns jogadores estrearam dois dias depois que chegaram ao clube. Heriberto da Cunha deixou o clube para Sidney Moraes assumir.

- Falta de união: O nervosismo era visível entre os jogadores nas últimas rodadas. Discussões mais ríspidas em campo entre companheiros de equipe, um culpando o outro publicamente por gols sofridos. O grupo não reuniu forças nos jogos decisivos e acabou sucumbindo.

Fonte: MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra
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