Vasco pode negociar venda da SAF com grupo ligado à Crefisa
O Vasco voltou ao mercado em busca de um investidor para a SAF e mantém conversas com Marcos Faria Lamacchia, empresário e filho do dono da Crefisa. As tratativas acontecem em meio à necessidade de novo fôlego financeiro e à indefinição societária envolvendo a antiga controladora do futebol cruz-maltino.
O Vasco voltou a se movimentar nos bastidores em busca de um novo controlador para o futebol. Após mais de um ano sem um investidor fixo à frente da SAF, a diretoria passou a tratar diretamente com Marcos Faria Lamacchia, empresário do mercado financeiro e nome conhecido no ambiente político e econômico do clube.
Segundo a apuração do jornalista Lucas Pedrosa, as conversas ainda estão em estágio inicial, mas já ocorrem de forma recorrente. Lamacchia é filho de José Lamacchia, proprietário da Crefisa, empresa que recentemente concedeu um empréstimo ao Vasco para aliviar o caixa em um momento de forte restrição orçamentária. Embora tenha trajetória própria e atuação independente dos negócios do pai, a boa relação familiar com o clube facilita o diálogo com a gestão de Pedrinho, atual responsável pelo futebol.
Discreto e avesso a exposições públicas, o empresário construiu carreira no setor financeiro. Fundador de uma gestora de investimentos criada na década passada, ele também acumulou passagens por instituições tradicionais do mercado e chegou a ocupar cargos executivos ligados à Crefisa no passado. Nos bastidores, é visto como alguém que acompanha de perto todo o processo de reorganização do Vasco desde a saída da antiga controladora.
O Vasco voltou ao mercado em busca de um investidor para a SAF e mantém conversas com Marcos Faria Lamacchia, empresário e filho do dono da Crefisa. As tratativas acontecem em meio à necessidade de novo fôlego financeiro e à indefinição societária envolvendo a antiga controladora do futebol cruz-maltino.
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O Vasco voltou ao mercado em busca de um investidor para a SAF e mantém conversas com Marcos Faria Lamacchia, empresário e filho do dono da Crefisa. As tratativas acontecem em meio à necessidade de novo fôlego financeiro e à indefinição societária envolvendo a antiga controladora do futebol cruz-maltino.
A urgência por um novo parceiro não é casual. O clube atravessa um período de transição delicado, com recursos limitados e a necessidade de planejar a temporada de 2026 com mais estabilidade. A recente captação via empréstimo garantiu fôlego momentâneo, mas a avaliação interna é de que a venda da SAF se tornou peça-chave para a sobrevivência esportiva e administrativa no médio prazo.
O cenário, no entanto, segue complexo. Parte das ações da SAF ainda está envolvida em disputa jurídica, o que impõe obstáculos a qualquer negociação definitiva. Para que uma venda ampla seja concretizada, será necessário um desfecho favorável ao Vasco na arbitragem ou um acordo entre as partes envolvidas.
Procurados, representantes do clube e do empresário optaram por não comentar o assunto. Enquanto isso, o Vasco segue tentando reorganizar a casa, equilibrando o presente financeiro com a busca por um futuro mais estável fora das turbulências recentes.