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Saída de Autuori deixa ambiente no Vasco ainda mais conturbado

10 jul 2013 - 14h40
(atualizado às 16h13)
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Contratado em março como salvação do Vasco para a sequência da temporada, o técnico Paulo Autuori deixou o clube na terça-feira. E mais do que ficar com o cargo de treinador vago, o clube voltou a conviver com algumas incertezas.

O mês de junho parecia que marcaria o início de uma arrancada. O anúncio das certidões negativas, hoje tratado como precipitado, dava a certeza de que a folha salarial seria colocada em dia e que reforços de peso poderiam chegar. O time, se não brilhava no Campeonato Brasileiro, estava distante da zona de rebaixamento e a torcida caminhava para voltar a abraçar a equipe. Porém, com a chegada de julho tudo se modificou.

<p>Pedido de demissão de técnico escancarou crise no clube, que sofre para honrar compromissos</p>
Pedido de demissão de técnico escancarou crise no clube, que sofre para honrar compromissos
Foto: Edu Andrade / Fatopress / Gazeta Press

Quando Paulo Autuori informou na semana passada que poderia sair, decisão confirmada na última terça-feira, ficaram visíveis os problemas internos. As certidões negativas ainda não foram obtidas e os esperados patrocínios continuam ameaçados. Os jogadores seguem com os salários atrasados e agora temem que o treinador tenha pedido demissão porque ficou sabendo que a situação não tem prazo para se normalizar. A equipe só conseguiu quitar alguns atrasados por conta da negociação do zagueiro Dedé com o Cruzeiro. Não existe sequer mais prazo para que patrocinadores cheguem.

"Estamos perto e, em breve, poderemos anunciar patrocinadores para reforçar o nosso caixa. A nossa ideia é que não consigamos apenas pagar as dívidas com os atletas, mas fazer com que todos possam receber normalmente", disse Cristiano Koehler, diretor geral, dessa vez se negando a dar prazos.

A saída de Paulo Autuori também mexe com a insegurança da torcida, que volta a manifestar preocupação com a zona de rebaixamento. Hoje o time é o 14º colocado, com sete pontos ganhos, apenas um acima da área de queda. Apenas na gestão de Roberto Dinamite, que vai completar cinco anos, o time teve 12 treinadores, média de um comandante a cada cinco meses. O novo técnico chega com a certeza de que vai precisar mostrar serviço em curto espaço de tempo.

O ambiente entre os jogadores não é dos melhores. Não que existam problemas entre eles, mas os atletas já não aguentam mais as promessas da diretoria. Nem mesmo o diretor de futebol Ricardo Gomes parece estar conseguindo controlar a insatisfação. Recentemente, na festa de aniversário do volante Abuda, foram várias as ironias contra o presidente Roberto Dinamite.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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