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Payet revela 'não' inicial ao Vasco, e detalha gol à Dinamite

Jogador é casado e tem quatro filhos na França, o que era impeditivo inicialmente. Craque também lembra de golaço decisivo

12 abr 2024 - 14h27
(atualizado às 14h30)
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Foto: Matheus Lima/Vasco - Legenda: Roberto Dinamite foi um dos homenageados pela torcida do Vasco em mosaico diante do América-MG / Jogada10

O meia Dimitri Payet revelou que recusou a primeira investida do Vasco, em agosto de 2023. Em novos trechos da entrevista do craque ao "Ge", ele afirmou que só foi escolher o Cruz-Maltino após fala de sua esposa, Ludivine Payet.

Juntos há 15 anos, o casal tem quatro filhos. Para o camisa 10, sua cônjuge foi de suma importância para escolher o Brasil e, claro, o Vasco.

"A primeira decisão foi não. Porque era muito complicado. Com o passar das semanas, quando minha esposa viu que eu realmente queria o Brasil e o futebol, isso foi algo extraordinário para mim. E então ela disse: "Vá em frente, eu cuido de tudo". Porque agora temos quatro filhos e ela é responsável pela administração do dia a dia. Então se estou aqui hoje é graças a ela. Sei que ela fez isso por amor e ela sabe que eu amo futebol. Ela que permitiu tudo o que estou vivendo aqui", revelou.

Golaço à Dinamite

Em provavelmente seu ponto alto desde que chegou ao Vasco, Payet foi decisivo em vitória sobre o América-MG, pela 34ª rodada do Brasileirão de 2023. Naquela partida, a torcida realizou um mosaico em homenagem a ilustres vascaínos já falecidos, com destaque central para o maior ídolo do clube, Roberto Dinamite.

E, em cobrança magistral de falta nos acréscimos, Payet deu a vitória ao Vasco por 2 a 1. Na comemoração, o craque apontou para o patch em sua camisa com o rosto do ídolo, falecido em janeiro de 2023.

"Não foi planejado. Naquele dia, quando cheguei ao estádio, havia muita coisa. Eu não sabia por que, mas sabia que era um dia especial, uma homenagem especial a ele e a outros. Quando fiz o gol, foi um momento muito especial. Durante todo o jogo, eu vi ele nas arquibancadas, no mosaico, na minha camisa e, naquele momento, não sei. Foi a primeira coisa que me veio à mente", conta.

Gol "gêmeo"

Outra curiosidade também envolve o eterno camisa 10 do Vascão. A cobrança de Payet, que marcou o primeiro dele dessa maneira desde que chegou, aconteceu praticamente do mesmo lugar e na mesma trave que o último gol de falta de Roberto Dinamite pelo Cruz-Maltino, em 1992.

"Eu não sabia, mas é verdade que no mesmo lugar, no mesmo estádio, o último gol dele também foi assim. A probabilidade é louca, a história é magnífica. É um momento muito poderoso, porque você diz isso a si mesmo: "Deram a você a responsabilidade de usar esta camisa, com a imagem do ídolo do clube". Farei tudo o que puder para honrar sua memória, sua família e tudo o que ele fez pelo Vasco", finalizou.

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Jogada10
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