Grupo da Morte: Itália elogia Manaus, Uruguai se conforma e azarão vê desafio

Os envolvidos no considerado "Grupo da Morte" da Copa do Mundo de 2014 - Uruguai, Itália, Costa Rica e Inglaterra, que caíram na Chave D - tiveram reações distintas após terem os destinos definidos. Enquanto o Uruguai preferiu se conformar e agradecer por estar no Brasil, os italianos elogiaram Manaus (já aproveitando a polêmica de que enfrentará a Inglaterra na cidade). A Costa Rica, considerada a mais fraca do grupo, definiu o Mundial como "um lindo desafio".

Quem esteve presente para representar a seleção uruguaia na Costa do Sauípe, nesta sexta-feira, foi o auxiliar de Oscar Tabárez, Celso Otero. O representante celeste, que é a cabeça de chave do grupo, teve apenas que se conformar com o destino complicado revelado na tarde desta sexta. 

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"Por sorte estamos no Brasil e tentaremos dar o máximo nesses encontros. Tem que desfrutar a Copa, são rivais que merecem consideração por serem campeões", disse ele, sem definir o planejamento da seleção.

"Vamos nos reunir com calma e ver as possibilidades e itinerário. Temos que ir ao Nordeste, a São Paulo, isso nos dá descrição prévia. Temos um conhecimento e agora podemos decidir onde ficar", desconversou. 

Itália elogia Manaus, cidade onde enfrentará Inglaterra

Presente na Costa do Sauípe, o treinador Cesare Prandelli, da Itália, foi na contramão do rival Roy Hodgson, da Inglaterra, e elogiou a cidade de Manaus, na Amazônia. Anteriormente, o comandante inglês havia declarado que não gostaria de jogar no território, por considerá-la muito quente e úmido. O comentário acendeu uma polêmica e rendeu trocas de notas oficiais. 

"Difícil, pode ser chamado de morte, vamos nos preparar muito, pois temos grandes objetivos", disse previamente Prandelli sobre o grupo, antes de completar a respeito da cidade. "Manaus é quente, úmida, mas uma das mais belas cidades do Brasil", elogiou, sabendo que enfrentará exatamente a Inglaterra no município e pode ter o apoio de torcedores locais. 

Mais fraca do grupo, Costa Rica quer surpreender

Da América Central pode vir a grande surpresa no Grupo D. Pelo menos é o que espera o treinador da seleção da Costa Rica, Jorge Luis Pinto. Considerada a seleção mais fraca entre Itália, Inglaterra e Uruguai, a equipe costarriquenha terá que se superar bastante para avançar às oitavas de final. O técnico Pinto , contudo, acredita que é possível.

"Será um lindo desafio e tenho plena confiança. Não tenho preferência, este é nosso grupo. Temos nosso comportamento e queremos grandes coisas. Enfrentaremos as potências, assim é o sorteio e vamos adiante", comentou. 

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